Francis, o protagonista de Berlin Alexanderplatz, era para ser um refugiado —expressão que a personagem odeia — nigeriano. Mas Burhan Qurbani, o realizador desta nova adaptação do romance de Alfred Döblin, conheceu Welket Bungué. E tudo mudou. A sua directora de casting tinha visto o actor luso-guineense em Joaquim, produção luso-brasileira realizada por Marcelo Gomes, e recomendou-lhe o actor. Em 2017, Bungué recebeu um email a pedir uma audição e um ano depois estava em Berlim a fazer de Francis. Este já não era nigeriano, mas sim guineense, e tinha ganho alguns rituais trazidos pelo actor.
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Francis, o protagonista de Berlin Alexanderplatz, era para ser um refugiado —expressão que a personagem odeia — nigeriano. Mas Burhan Qurbani, o realizador desta nova adaptação do romance de Alfred Döblin, conheceu Welket Bungué. E tudo mudou. A sua directora de casting tinha visto o actor luso-guineense em Joaquim, produção luso-brasileira realizada por Marcelo Gomes, e recomendou-lhe o actor. Em 2017, Bungué recebeu um email a pedir uma audição e um ano depois estava em Berlim a fazer de Francis. Este já não era nigeriano, mas sim guineense, e tinha ganho alguns rituais trazidos pelo actor.