Hyundai lança um revolucionário Tucson

O SUV compacto propõe-se a rasgar com o passado e a encontrar um novo caminho para a marca sul-coreana: a começar pelo design e continuando pela oferta tecnológica.

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É um dos SUV mais vendidos em todo o mundo e, em 2020, posicionou-se no quarto lugar desta cobiçada tabela. Por isso, o lançamento de uma nova geração do Tucson não é algo que a Hyundai — ou o seu importador em Portugal — encare de ânimo leve. Sobretudo porque a marca sul-coreana olha para a nova fornada deste modelo como a revolução no design. Ou seja, dependendo do seu sucesso, poder-se-á assistir a uma transformação de toda a gama a obedecer exactamente aos mesmos códigos estéticos — e tecnológicos, claro, já que cada vez mais uns andam a reboque dos outros.

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É um dos SUV mais vendidos em todo o mundo e, em 2020, posicionou-se no quarto lugar desta cobiçada tabela. Por isso, o lançamento de uma nova geração do Tucson não é algo que a Hyundai — ou o seu importador em Portugal — encare de ânimo leve. Sobretudo porque a marca sul-coreana olha para a nova fornada deste modelo como a revolução no design. Ou seja, dependendo do seu sucesso, poder-se-á assistir a uma transformação de toda a gama a obedecer exactamente aos mesmos códigos estéticos — e tecnológicos, claro, já que cada vez mais uns andam a reboque dos outros.

Basta um breve olhar para perceber que o carro foi redesenhado de uma ponta à outra, exibindo agora linhas ainda mais esculpidas e vários ângulos acentuados, talvez para sublinhar a agressividade. A equipa de desenho da Hyundai chama-lhe Sensuous Sportiness (sensualidade desportiva, numa tradução livre) e para a afirmar recorre a padrões geométricos que baptizou de “parametric jewels” (jóias de vários parâmetros), algo que assume uma enorme importância na grelha dianteira do veículo, na qual a marca arranjou forma de disfarçar os grupos ópticos, criando, quando as luzes estão desligadas, uma ilusão de que nem sequer estão lá.

Por dentro, a marca sublinha a organização conseguida com a integração de “uma experiência digital avançada e totalmente personalizável”. O ecrã, no qual se pode fazer a gestão de todo o sistema, ocupa toda a zona central do tablier, integrando-o e abolindo dessa forma quaisquer botões: aquecimento, ventilação e ar condicionado são agora controlados por toque no ecrã.

No habitáculo, a Hyundai destaca ainda o espaço, que cresceu com o carro, agora com mais 20mm de comprimento, 15mm de largura e 10mm de distância entre eixos em comparação com a geração anterior, sendo os grandes beneficiários os passageiros dos bancos traseiros que contam com 26mm de espaço extra para as pernas. Já a volumetria da mala depende da mecânica, começando nos 546 litros do Diesel mild-hybrid, apoiado por um motor eléctrico de 48 V.

No topo da gama de lançamento está o Tucson híbrido com um motor 1.6 T-GDI com 230cv e 350 Nm de binário, geridos por uma transmissão automática de seis velocidades. Mas, ao longo de 2021, será suplantado por uma proposta plug-in de 265cv.

Nos patamares inferiores, duas propostas mecânicas mild-hybrid, a gasolina e a gasóleo. O primeiro assenta num bloco de quatro cilindros sobrealimentado de 1,6 litros e 150cv, associado a uma transmissão manual inteligente de seis velocidades, que permite que o carro role “à vela”, mantendo a mudança engrenada, mas desligando o motor da caixa. O segundo, um conjunto Diesel, também de quatro cilindros em linha, assente no bloco 1,6 com 136cv, acoplado a uma transmissão de dupla embraiagem de sete velocidades.

Em termos de segurança, ainda não há avaliação Euro NCAP, mas a Hyundai mostra-se confiante, muito por causa da tecnologia integrada no modelo, entre equipamentos de segurança e de apoio à condução, como travagem autónoma de emergência, alerta de arranque do veículo dianteiro ou alerta de tráfego na retaguarda do veículo.

Os preços do novo Hyundai Tucson arrancam nos 34.427€, para o 1.6 TGDi 48 V; o Diesel mild-hybrid comercializa-se desde 40.327€; o full-hybrid HEV, a partir de 39.877€.