Netflix já tem mais de 200 milhões de subscritores (e pode agradecê-lo ao confinamento)

A plataforma de streaming somou mais de 36 milhões de novos subscritores em 2020, sendo que a maioria dessas assinaturas veio na primeira metade do ano.

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Reuters/LUCY NICHOLSON

A concorrência continua a crescer, mas o gigante do streaming também: a Netflix contabiliza neste momento quase 204 milhões de subscritores, sendo que mais de 36 milhões aderiram ao serviço em 2020. A maior parte das novas assinaturas surgiu na primeira metade do ano — efeitos directos do primeiro confinamento —, mas, ainda assim, a plataforma conseguiu um desempenho acima do esperado no último trimestre, período em que juntou 8,51 milhões de assinantes à contagem, mais do que os seis milhões projectados pela bolsa de Wall Street.

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A concorrência continua a crescer, mas o gigante do streaming também: a Netflix contabiliza neste momento quase 204 milhões de subscritores, sendo que mais de 36 milhões aderiram ao serviço em 2020. A maior parte das novas assinaturas surgiu na primeira metade do ano — efeitos directos do primeiro confinamento —, mas, ainda assim, a plataforma conseguiu um desempenho acima do esperado no último trimestre, período em que juntou 8,51 milhões de assinantes à contagem, mais do que os seis milhões projectados pela bolsa de Wall Street.

Os meses de Outubro, Novembro e Dezembro costumam ser fortes para a Netflix, uma vez que correspondem à altura do ano em que são lançados os títulos mais antecipados. 2020 não foi excepção, com a estreia da nova temporada de The Crown, o sucesso tão improvável como categórico de The Queen’s Gambit e o arranque de Bridgerton, a primeira série de Shonda Rhimes — mulher por detrás de Como Defender Um Assassino, Scandal e Anatomia de Grey para o tubarão.

Segundo a Netflix, 83% dos novos subscritores são de fora dos Estados Unidos e do Canadá. No último trimestre do ano passado, mais de metade das assinaturas (4,46 de 8,51 milhões) veio da Europa, do Médio Oriente e de África. Apenas 860 mil norte-americanos e canadianos aderiram ao serviço nessa janela de tempo.

O trono do streaming continua a ser da Netflix, mas o resto do mercado está a fazer tudo o que pode para se manter competitivo: se a Disney+ continua a tentar acelerar a sua rota de ascensão e a HBO pretende alargar o alcance geográfico da HBO Max, juntaram-se ainda à equação serviços novos como o Peacock (para já disponível apenas nos Estados Unidos)​, do conglomerado NBCUniversal. No dia 4 de Janeiro deste ano, arrancou ainda a plataforma discovery+, que chegará a Portugal entre 2021 e 2022.