FC Porto acusa Sporting de “crime público” e ameaça não jogar meia-final

Os “dragões” reagiram em comunicado ao anúncio dos “falsos positivos” de Nuno Mendes e Sporar que, segundo os “leões”, estão aptos para jogar nesta quarta-feira na Taça da Liga.

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A possível utilização de Sporar e Nuno Mendes está na origem da polémica LUSA/JOSE COELHO

O FC Porto emitiu nesta segunda-feira um comunicado onde acusa o Sporting de cometer um “crime público” ao anunciar que Nuno Mendes e Sporar estarão “em condições de enfrentar” os portistas nesta quarta-feira na meia-final da Taça da Liga, “o que significa que não cumprirão os dez dias de isolamento que são obrigatórios para quem testou positivo para covid-19”.

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O FC Porto emitiu nesta segunda-feira um comunicado onde acusa o Sporting de cometer um “crime público” ao anunciar que Nuno Mendes e Sporar estarão “em condições de enfrentar” os portistas nesta quarta-feira na meia-final da Taça da Liga, “o que significa que não cumprirão os dez dias de isolamento que são obrigatórios para quem testou positivo para covid-19”.

O comunicado portista surge depois de João Pedro Araújo, director clínico do Sporting, ter informado em conferência de imprensa que os testes de Sporar e Nuno Mendes realizados na quarta-feira passada terão sido “falsos positivos”, adiantando que a “preocupação” do clube “é que os atletas possam estar disponíveis amanhã [terça-feira] se a equipa técnica assim o entender”.

Para os “dragões”, a “antecipação em seis dias do fim do isolamento dos dois jogadores do Sporting é um crime público, inaceitável numa altura em que Portugal é líder mundial do número de novos casos de covid-19 por milhão de habitantes e numa fase em que todos os dias se bate o recorde”.

Por este motivo, o FC Porto refere que “comunicou esta situação à Liga e à Direcção-Geral da Saúde e vai participá-la à Ordem dos Médicos, na expectativa de que as autoridades façam cumprir a lei, sob pena de ter de repensar a participação na final four da Taça da Liga, para defesa de todos os intervenientes. É uma questão de saúde pública.”