Bruce Springsteen, Lady Gaga e John Legend na tomada de posse de Biden

A chegada de Joe Biden e Kamala Harris no próximo dia 20 à Casa Branca vai ser assinalada com uma emissão de hora e meia.

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A 20 de Janeiro, ou seja na próxima quarta-feira, a chegada de Joe Biden e Kamala Harris à Casa Branca vai ser assinalada com uma emissão de hora e meia. O acontecimento decorrerá de forma virtual, por causa da pandemia, mas com a magnitude dos grandes eventos. No que toca à música haverá um espectáculo de hora e meia, apresentado pelo actor Tom Hanks, com o título de Celebrating America, onde os actores Eva Longoria e Kerry Washington também terão espaço para intervenções.

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A 20 de Janeiro, ou seja na próxima quarta-feira, a chegada de Joe Biden e Kamala Harris à Casa Branca vai ser assinalada com uma emissão de hora e meia. O acontecimento decorrerá de forma virtual, por causa da pandemia, mas com a magnitude dos grandes eventos. No que toca à música haverá um espectáculo de hora e meia, apresentado pelo actor Tom Hanks, com o título de Celebrating America, onde os actores Eva Longoria e Kerry Washington também terão espaço para intervenções.

Já se sabia que os cantores Justin Timberlake, Demi Lovato, Jennifer Lopez e Bon Jovi iriam estar presentes, tal como já havia sido comunicado que Lady Gaga iria cantar o hino dos Estados Unidos. Esta sexta-feira ficou a saber-se que Bruce Springsteen, Foo Fighters ou John Legend completam o naipe de artistas convidados para um espectáculo que está marcado para as 22h30, hora portuguesa, podendo ser visto nas redes sociais da tomada de posse de Joe Biden. Dois dias antes, a 18 de Janeiro, Ben Harper, Fall Out Boy ou Carole King, entre outros, actuarão na pré-tomada de posse.

Desde sempre que a música desempenha um papel nestes cerimoniais, providenciando simbolismo, tentando capturar o momento sociocultural e aludindo genericamente aqueles que são os focos de atenção da nova administração. No caso de Biden, em tempo de divisionismos, o seu lema tem sido o de unir os americanos, tendo na campanha utilizado muito essa ideia de “restaurar a alma” da nação americana. A escolha diversa, mas credível, de figuras da música, parece ir ao encontro desse propósito, com diversas gerações, grupos culturais ou territórios musicais, representados.

Ao contrário de Donald Trump, que sempre teve dificuldade em mobilizar o mundo da cultura e das artes à sua volta, tudo indicia que Biden, à semelhança do que aconteceu com Barack Obama, não terá esse problema. Com Obama, todos — de Springsteen a Beyoncé, passando por Robert DeNiro — queriam estar à sua volta. Com Trump aconteceu o inverso. Agora ainda é cedo para ver o efeito de sedução do par Biden & Kamala. Mas tudo indicia que a próxima quarta-feira pode ser o início de uma bela relação com músicos e artistas.