Num bar com iluminação a meia-luz e música em volume de pôr as colunas de som a tremer, anuncia-se mais um espectáculo de uma dupla com décadas a somar noites de entretenimento em espaços nocturnos do Porto dedicados à área artística em que se move. Dos degraus que saem do camarim até um patamar virado para a sala onde habitualmente estaria o público descem Roberta Kinsky e Katy Wandolly, duas artistas de um grupo maior que habitualmente actua numa das poucas casas da cidade vocacionadas para a arte do transformismo, que ainda sobrevive.
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