O Portugal que espera por nós em 2021
Podemos parar, mas com esperança e um olhar em frente. Há novas praias, museus, vinhos. Há inaugurações, reencontros, novas formas de ver e viver. As incertezas marcam o ano, mas existe algo com que podemos contar: há sempre mais Portugal para descobrir.
O ano de 2020, já o sabemos, decorreu em sobressalto. A pandemia veio alterar expectativas, trocar as voltas, suspender planos. E o cenário em 2021 ainda permanece um pouco nebuloso - a covid-19 continua entre nós, esperamos que num estertor final à medida que a vacinação avança. Se há dúvidas que prevalecem no mundo das viagens, parece incontornável que há uma tendência que vai manter-se: a das viagens de proximidade. E nada mais próximo para nós do que Portugal.
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O ano de 2020, já o sabemos, decorreu em sobressalto. A pandemia veio alterar expectativas, trocar as voltas, suspender planos. E o cenário em 2021 ainda permanece um pouco nebuloso - a covid-19 continua entre nós, esperamos que num estertor final à medida que a vacinação avança. Se há dúvidas que prevalecem no mundo das viagens, parece incontornável que há uma tendência que vai manter-se: a das viagens de proximidade. E nada mais próximo para nós do que Portugal.
Pelo país, alinham-se uma série de novos projectos que vão abrir este ano - de hotéis a museus, passando por praias fluviais. Há festas antigas que vão regressar às ruas, projectos adiados à espera de concretização. Há festivais que se estreiam, novos vinhos “velhos” e formas “aumentadas” de nos olharmos. Experiências primeiras e experiências regressadas. Não garantimos que a pandemia não se intrometa nos planos de 2021, mas, por agora, a Fugas fez uma pequena selecção do muito que podemos esperar de 2021 em Portugal.
Duas praias fluviais para estrear em Braga
Nas margens do rio Cávado, em zonas de “grande beleza paisagística”, vão “nascer” duas novas praias no concelho de Braga (onde a Praia Fluvial do Adaúfe atrai vários milhares de visitantes). Cavadinho (em Crespos) e Navarra (Santa Lucrécia e Algeriz e Navarra) vão ver as suas áreas renovadas junto ao Cávado, o que lhes permitirá reclamarem o estatuto oficial de praias fluviais, parte de um projecto mais amplo da autarquia bracarense de “qualificação das margens do Cávado” e na “criação de uma rede municipal de praias fluviais”, anunciou o presidente da Câmara Municipal de Braga em nota à imprensa.
No Cavadinho, a qualidade da água já lhe valeu o galardão Ouro da Quercus - a intervenção trará parques de estacionamento e de merendas, bar e centro de apoio fluvial, a renovação de caminho de acesso ao rio e a articulação com o canal da Ecovia do rio Cávado; na Navarra, será criado igualmente parque de estacionamento, bar, equipamento fluvial e novos acessos pela margem.
Regresso ao Barca Velha
Foi anunciado o seu lançamento em 2020, mas um contratempo adiou-o: o Barca Velha 2011 chega, afinal, em 2021 e, como sempre, é um acontecimento no mundo dos vinhos portugueses. Não é por acaso: é o mais icónico vinho tranquilo português (o mais caro também, com cada garrafa a rondar os 400 euros) e um vinho esquivo, que é como quem diz, só aparece em anos excepcionais (desde o seu lançamento, em 1952, houve apenas 20 colheitas). Neste caso, em 2011, ano de Verão quente que nove anos depois se concentra num Barca Velha “único e extraordinário”, afirmava à Fugas o enólogo da Casa Ferreirinha (Sogrape), Luís Sottomayor, durante a apresentação em Setembro de 2020, na Quinta da Leda (Douro Superior), local onde brotam as uvas do mítico vinho.
Um inusitado problema na extracção das rolhas adiou a chegada ao mercado do Barca Velha 2011, que sucede ao de 2008, lançado em 2016 - e uma coisa Luís Sottomayor assume: “Não é tão misterioso como esse”. Este Barca Velha 2011 “chega e mostra-se, diz ‘estou aqui’”. Chegará e estará aqui, então, durante 2021, dotado, assegura o enólogo, de “uma textura e concentração de boca inigualáveis” que desaguam numa “elegância extraordinária”. O preço de venda será definido pelas garrafeiras e restaurantes (a Sogrape não tem preço de venda ao público estabelecido), mas estima-se que seja superior a 400 euros, o valor a que chegou ao mercado o Barca Velha 2008.
Estação do Côa ganha uma segunda vida
Chegará a tempo das vindimas, acredita Paulo Romão, fundador das Casas do Côro (Marialva), a nova vida da estação do Côa, parte da antiga linha férrea que ligava o Pocinho a Barca D’Alva. Não virá na forma comboio, mas na de alojamento com que o fundador das Casas do Côro (Marialva) vai recuperar o edifício (concessionado em concurso pelas Infraestrutras de Portugal) na margem do rio Douro, junto ao local onde o rio Côa desagua.
Será a face mais visível de um projecto de turismo fluvial que abarca a recuperação de mais seis apeadeiros e casas de manutenção deste troço da linha do Douro, desactivada em 1988, e que já abriu portas no Verão de 2020 a poucos quilómetros da (activa) estação do Pocinho, com uma pequena sala de refeições, a Casa da Linha Férrea PK 173,822 - a primeira “Casa da Linha Férrea” (todas terão esta designação seguida do código que é a abreviatura de “ponto quilométrico”, léxico que permitia referenciar uma ocorrência ou uma instalação ao longo da linha).
Em Setembro, a actualmente vandalizada estação será, então uma unidade de alojamento com assinatura de João Rafael (que será responsável por todo o projecto “ferroviário”) - a tempo das vindimas, sim, e sempre uma porta de entrada para o universo rupestre do Vale do Côa (o Museu do Côa como que paira sobre o cenário).
A panificadora que vai ser um Crivo no Douro
Espaço de criação, de comercialização, de formação e de divulgação da cultura do território duriense: assim vai ser o novo Centro de Artes do Saber Fazer (Crivo), que abrirá no próximo Verão em pleno centro da cidade do Peso da Régua sob o patrocínio do Museu do Douro, ao qual servirá como extensão. É numa antiga panificadora, bem junto ao museu - e representativa da arquitectura industrial de meados do século XX (da qual manterá as características distintivas, como os azulejos na parede, a chaminé esguia e o monta-cargas) -, que se vai instalar o projecto que pretende dar a conhecer todo o saber tornado prático da região do Douro, contribuindo para a promoção dos produtos endógenos.
São cinco as vertentes a explorar - produtos da terra, artes e ofícios, arte do vinho, sabores com tradição e sustentabilidade ambiental - num espaço multifuncional, com circuito de visitas, onde se venderá produtos (vinhos, azeite e doçaria típica) e se trabalhará ao vivo (artesãos, criadores e técnicos), ao mesmo tempo que se farão workshops, oficinas e formações e se dará apoio logístico para o desenvolvimento de negócios. Afinal, além de montra e hub criativo, o Crivo também pretende ajudar a fomentar micronegócios e criar uma marca comum que estará presente nos espaços da rede de museus do Douro.
Caminhar pelo ar em Arouca
A inauguração deveria ter sido em Outubro de 2020, mas a pandemia de covid-19 trocou as voltas aos planos da autarquia. No entanto, aí está ela, em Arouca, o município que já nos deu os Passadiços do Paiva, de que esta é, aliás, um complemento: a maior ponte suspensa do mundo, com um vão de 516 metros. Está pronta, testada - e até já tem preço: 12 euros é quanto vai custar cruzar o meio quilómetro suspenso a 175 metros de altura sobre um dos troços mais turbulentos do rio Paiva. A inspiração veio das pontes que os incas construíam para vencer os desfiladeiros da cordilheira dos Andes: esta está servida pela engenharia contemporânea e para vai ligar Canelas à encosta de Alvarenga.
Apesar de ainda faltar o anúncio da data oficial de abertura, será em 2021 e além do bilhete normal, haverá ingressos a preços especiais para estudantes e maiores de 65 anos (10 euros) e pacotes familiares: 30 euros para um agregado de dois adultos e uma criança e 40 euros para os de um casal com dois menores - sendo que a experiência está vedada a crianças com menos de seis anos. Estes bilhetes, disponíveis online, dão ainda direito a percorrer os oito quilómetros dos passadiços, ainda que não haja preços diferentes para quem quiser apenas atravessar a Ponte 516.
Como já acontece com os Passadiços do Paiva, os cidadãos com residência em Arouca podem adquirir um cartão de morador (que sobe dos 2,50 para os cinco euros), válido por três anos, que dará acesso livre à ponte (e aos passadiços). Para todos, moradores ou visitantes, é, contudo, necessário fazer marcação prévia da visita à ponte.
Baloiçar como quem voa sobre a serra da Lomba
Nasceram já na recta final de 2020, por isso, 2021 é o ano para subir à serra da Lomba (Parque Natural da Serra da Estrela) e “voar” sobre a paisagem serrana, onde se destaca o vale do Mondego e o Planalto Beirão em toda a sua imensidão. Na aldeia de Rapa (Celorico da Beira), a moda dos baloiços (que se espalharam como cogumelos pelo território português durante o ano passado) não passou ao lado e manifestou-se a dobrar.
Poderia dizer-se a quadruplicar: são dois baloiços duplos no ponto mais alto da serra da Lomba, perto do marco geodésico, a quase mil metros de altitude. Mais, cada um está estrategicamente colocado: um virado para o nascer do sol e vista para a cidade da Guarda; o outro mira o pôr do sol e olha a sede de concelho, Celorico da Beira, guardados por imponentes rochedos. No qual foi ainda construído um miradouro em estrutura suspensa com o mesmo cenário vertiginoso como janela.
Para chegar a esta varanda serrana, basta seguir as placas de informação a partir de Rapa: são cerca de dois quilómetros, que podem ser percorridos de carro, entre campos e bosques primevos de carvalhos e castanheiros.
Rumo às cinco estrelas na Ericeira
Estará num vale, com vista para o mar - e, ou não fosse este o da Ericeira, terá até uma oficina de produção de pranchas de surf. Será também o primeiro hotel cinco estrelas da vila do concelho de Mafra: Immerso de seu nome, mindfulness e food mind de conceito. O que significa que, além dos quartos (37), restaurantes (um de fine dining e outro dedicado ao fogo que terá Alexandre Silva como chef consultor), spa, piscina (“invulgar”, garantem os promotores, “pelo tipo de arquitectura e pela forma como se enquadra na paisagem”) e bar, próprios de um hotel da sua categoria, o Immerso apresentará outros trunfos algo incomuns: vejam-se, por exemplo, a horta biológica, a cerveja própria, os domes para meditação e leitura e a tal oficina de produção de pranchas de surf.
Todo o espaço, cujo projecto arquitectónico é da autoria de Tiago Silva Dias e o de interiores de Bárbara Neto, terá ainda detalhes para vincar os sentidos, desde o “tom aromático” dado pelo perfumista Lourenço Lucena ao projecto sonoro da responsabilidade de Elvis Veiguinha. Criações de vários artistas pontuarão ainda o espaço que tem abertura marcada para o Verão.
O Palácio da Ajuda ganha um (novo) tesouro real
Dois séculos depois, o Palácio Nacional da Ajuda - inicialmente, Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda, inicialmente em madeira, mandado construir por D. José I na sequência da destruição do Paço da Ribeira durante o terramoto de 1755 - vai ser concluído e, mantendo-se fiel aos seus pergaminhos reais, vai receber o tesouro real português. O novo Museu do Tesouro Real deverá abrir em Junho e instalar-se na nova ala, a poente, junto à Calçada da Ajuda, que só agora vai ser terminada, depois de várias convulsões políticas e financeiras terem adiado a sua conclusão até que a Implantação da República determinou o fim das suas funções como morada real e, portanto, suspendeu as obras no palácio que abriu como museu em 1968.
A “conclusão” do palácio, que é monumento nacional, tem um visual mais contemporâneo para assinalar os 200 anos que passaram desde o início da sua construção (já de pedra e cal, em 1796, durante a regência do futuro D. João VI) e é aí que se instalará a exposição permanente. Esta apresentará a colecção de joalharia, incluindo as jóias da coroa e jóias de uso quotidiano, um vasto conjunto de ourivesaria e um acervo iconográfico e documental - o núcleo mais simbólico será, provavelmente, o dos símbolos do poder real, com a coroa de Portugal, o ceptro e as tiaras.
O Redondo volta a florir
De dois em dois anos, o Redondo veste-se de flores: chão e fachadas tornam-se mantos, os arcos revestem-se de cores, pétalas transformam-se em arte e até o ar se enche de correntes floridas para dar sombra a ruas e visitantes - costumam rondar o meio milhão de visitantes. Em 2020, a tradição, que remonta ao século XIX (1838 é o registo mais antigo), quando fazia parte das festas dedicadas à Nossa Senhora de ao Pé da Cruz e que regressou há 27 anos com identidade própria, deveria ter-se repetido, mas a pandemia suspendeu o festival de flores em Redondo.
A autarquia não hesitou e já avançou com datas para 2021: de 31 de Julho a 8 de Agosto, marquem-se os calendários, regressa as Ruas Floridas. Esperem-se as habituais cerca de três dezenas de ruas que se vão vestir de gala e cujos adornos deverão começar em breve a ser preparados por artesãs e artesãos que dedicam meses ao evento - no total, entre produção e decoração das ruas, a iniciativa costuma congregar o trabalho de 400 a 500 pessoas. O Redondo voltará a florir - e quem sabe também, por exemplo, Campo Maior, cujas Festas do Povo, também floridas como tantas outras pelo país, deveriam ter acontecido em 2020 - e o Verão renasce, novamente, em esperança.
Dançar à beira do Alqueva com o Andanças
Depois de dois anos em suspenso, o festival mais dançante de todos os realizados em Portugal vai regressar em 2021 e num novo cenário. A aldeia de Campinho, junto ao Grande Lago do Alqueva, será o palco do Festival Andanças, organizado pela Associação PédeXumbo desde 1996, que se vai realizar entre 18 e 22 de Agosto.
A receita mantém-se: música e dança tradicionais no menu principal, num caldo que combina a aprendizagem e o intercâmbio geracional de saberes e culturas - durante o dia aprende-se, à noite revê-se a matéria dada, que é como quem diz, exibe-se o que se aprendeu entre danças europeias, africanas e americanas, que percorrem várias tradições (bascas e balcânicas, portuguesas e catalãs, húngaras e mediterrânicas, belgas e italianas e a lista poderia continuar).
Serão cinco dias com actividades para todas a idades, que se vão desenvolver tanto em ambiente natural, junto ao Alqueva, como se vão deslocar ao interior da aldeia - sendo que o coração vai bater no Parque de Eventos de Campinho, onde se instalarão vários palcos, zonas de alimentação e bebida, espaço de campismo e parque de estacionamento. A aldeia de Reguengos de Monsaraz é o mais recente palco do festival andarilho - começou em Évora, ganhou fama em Carvalhais, passou pela Barragem de Póvoa e Meadas e, depois do incêndio que ensombrou a edição de 2016, transferiu-se para a sede do concelho, Castelo de Vide. Em 2019, ano em que o festival deveria regressar à barragem, o festival foi cancelado com a promessa de que voltaria. Aí está ele, em nova geografia mas mantendo-se assente nos seus quatro pilares fundamentais: a dança e a música, o voluntariado, a comunidade e a sustentabilidade.
Quem quer fazer o seu próprio vinho?
É nas colinas de Lagoa que se situa a Quinta dos Vales e é aqui que cada um se pode tornar no enólogo do seu próprio vinho - em vários graus de envolvimento, desde uma introdução à vinificação até à compra, ou aluguer, numa forma menos “radical”, de um lote de vinhedo e consequente processo. Foi desenvolvida durante três anos, esta The Winemaker Experience que em 2021 chega aos aspirantes a produtores de vinho em quatro níveis, trabalhando sempre com as castas disponíveis na quinta - entre elas, a saber, as portuguesas Touriga Nacional e Alvarinho, e as francesas Syrah e Cabernet Sauvignon.
E sempre com a ajuda e orientação de uma equipa de viticultores e vinicultores profissionais, que vão acompanhar todo o processo, da vinha à adega (e ao copo). Na primeira etapa, o Bottle Blending Workshop (desde 62 euros por pessoa), durante três horas os participantes aprendem a criar um lote monocasta - e a engarrafar, rotular e rolhar o resultado. A segunda etapa constitui um salto - a Barrel Blending Experience (desde 5472 euros) proporciona a experiência de produzir a sua própria barrica (288 garrafas), controlando todas as decisões a partir do momento em que as uvas estão na adega. A escolha de castas, o tempo de estágio em barrica, o tipo de carvalho desta: tudo o que for necessário para chegar a um produto final equilibrado.
Contudo, é a partir da terceira etapa que os participantes terão as experiências mais imersivas. “Alugue uma Vinha” (desde 5472 euros por ano) é isso mesmo, alugar uma parcela de vinhedo, entre as 20 disponíveis, com as castas já referidas, e começar a trabalhar no seu vinho ainda na vinha: o envolvimento começa meio ano antes da vindima, preparando e cuidando as videiras, e, depois desta, é o responsável por todo o processo na adega, o que implica encontrar o lote perfeito, acompanhar o envelhecimento do vinho, engarrafá-lo e até desenhar o rótulo. Noutro nível está o “Possua uma Vinha”: o trabalho de produção e manutenção fica a carga da equipa da quinta, mas todas as decisões são do proprietário - de um pequeno vinhedo e de uma pequena casa no meio dele. Os preços variam entre os 30 e 60 mil euros, dependendo da casta e da localização, e todos os anos obtém-se uma barrica de vinho, entregue ao produtor-proprietário já preparado (288 garrafas).
Um novo olhar sobre a ria Formosa
Este é o ano em que o Algarve se estreia como o “melhor destino de praia do mundo” atribuído pelos World Travel Awards (depois de várias distinções como “melhor destino de praia da Europa), algo que tantos portugueses já sabem. E este é o ano em que Faro e Olhão olham para a ria Formosa com outros olhos, ou seja, em “realidade aumentada”.
As duas autarquias, com o apoio do Turismo de Portugal, vão lançar um mapa interactivo da ria que, esperam, ajude a contribuir para tornar o território numa referência também para o turismo de natureza - o de praia já se encontra bem firmado entre os veraneantes. Neste sentido, o projecto aposta na sensibilização ambiental e na preservação do ecossistema da ria Formosa, com a promoção do conhecimento das suas espécies - com destaque para o cavalo-marinho - e do quotidiano dos pescadores que ali vivem e trabalham.
O novo mapa vai recorrer à realidade aumentada para possibilitar aos visitantes a identificação de pontos de interesse e sítios emblemáticos, espécies protegidas e ofertas culturais - sem esquecer a oferta gastronómica da região.