Marcelo espera que o confinamento acabe perto do Carnaval
O candidato, pela segunda vez, a Belém tem a expectativa de que estas restrições só dure um mês.
Marcelo Rebelo de Sousa espera que o confinamento geral em que o país se encontra a partir de hoje só dure um mês e possa ser levantado perto do Carnaval — que este ano acontece a 16 de Fevereiro —, “se o confinamento resultar e se invertermos a tendência” do aumento das infecções.
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Marcelo Rebelo de Sousa espera que o confinamento geral em que o país se encontra a partir de hoje só dure um mês e possa ser levantado perto do Carnaval — que este ano acontece a 16 de Fevereiro —, “se o confinamento resultar e se invertermos a tendência” do aumento das infecções.
“Espero que seja só um mês de confinamento" e que seja possível “resolver a fase aguda da pandemia no primeiro trimestre”, afirmou o Presidente da República que se recandidata ao cargo, na primeira ação de campanha na rua feita de forma pública. O candidato visitou uma mercearia social, em Lisboa, de onde seguiu a pé para uma “visita de médico” à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa está sob observação sanitária depois de ter tido um resultado positivo seguido de dois negativos à covid-19, e embora não esteja em isolamento, está condicionado nos seus movimentos e impedido de participar em aglomerações. Esta sexta-feira foi visitar uma farmácia social em Lisboa para destacar “o papel das autarquias e da sociedade civil para responder às necessidades das pessoas em tempos de confinamento”.
Hoje, enquanto visitava as instalações da mercearia social Valor Humano, na freguesia de Santo António, Marcelo Rebelo de Sousa pediu desculpa à comunicação social pela pouca antecedência com que fora avisada desta iniciativa: “Desculpem lá, mas deu-me a ideia hoje, eu sou assim”, disse, acrescentando: “Sempre fui assim”.
Depois, no exterior, prestou declarações aos jornalistas, que foram chegando aos poucos ao local, acabando por responder a perguntas durante mais de meia hora.
Marcelo Rebelo de Sousa, que se recandidata ao cargo de Presidente da República com o apoio de PSD e CDS-PP, referiu que esta mercearia social “está a apoiar 200 famílias, numa freguesia no meio de Lisboa”, com “o apoio muito solidário de vários restaurantes”.
“Eu escolhi a instituição porque é um exemplo de como todos dão as mãos para enfrentar o confinamento”, justificou, realçando que esta é “uma realidade que não fecha, que não vai fechar” durante o actual período de confinamento.
No final desta iniciativa, o candidato decidiu subir a pé Calçada do Moinho de Vento para uma breve “visita de médico” à Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, onde apenas se cruzou com duas alunas à entrada.
Dali, seguiu também a pé até ao seu carro, onde mostrou aos jornalistas ligeiros danos no lado esquerdo da viatura e despediu-se declarando: “Mas vai aguentar a campanha”. com Lusa