Viagem a Ozu

Finalmente em português, a monografia-chave de Donald Richie explica porque é que continua, 40 anos depois da sua publicação, a ser a obra definitiva sobre Yasujiro Ozu.

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Há uma razão para Ozu de Donald Richie (1924-2013) continuar a ser, todos estes anos após a sua primeira edição em 1974, o estudo definitivo sobre a obra do cineasta japonês Yasujiro Ozu (1903-1963). Essa razão encontra-se na justeza do encontro entre autor e sujeito, ambos observadores atentos dos conflitos surdos entre tradição e progresso que eram o motor da sociedade nipónica — como se Richie fosse o “tradutor” que explicava ao Ocidente idiossincrasias que de outro modo poderiam ser consideradas como puramente exóticas.

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Há uma razão para Ozu de Donald Richie (1924-2013) continuar a ser, todos estes anos após a sua primeira edição em 1974, o estudo definitivo sobre a obra do cineasta japonês Yasujiro Ozu (1903-1963). Essa razão encontra-se na justeza do encontro entre autor e sujeito, ambos observadores atentos dos conflitos surdos entre tradição e progresso que eram o motor da sociedade nipónica — como se Richie fosse o “tradutor” que explicava ao Ocidente idiossincrasias que de outro modo poderiam ser consideradas como puramente exóticas.