Covid-19: Filmagens de cinema e audiovisual são permitidas

Os produtores e realizadores de cinema e audiovisual podem filmar durante o novo período de confinamento geral, que começou à meia-noite desta sexta-feira, revelou a estrutura Portugal Film Commission (PFC) em comunicado.

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No "set" do filme "Salgueiro Maia - O Implicado", de Sérgio Graciano MIGUEL A. LOPES/LUSA

Os produtores e realizadores de cinema e audiovisual podem filmar durante o novo período de confinamento geral, que começou à meia-noite desta sexta-feira, revelou a estrutura Portugal Film Commission (PFC).

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Os produtores e realizadores de cinema e audiovisual podem filmar durante o novo período de confinamento geral, que começou à meia-noite desta sexta-feira, revelou a estrutura Portugal Film Commission (PFC).

A informação é revelada em comunicado, em resposta às “inúmeras dúvidas levantadas pelos produtores audiovisuais” sobre a aplicação do decreto, publicado na quinta-feira, que determina as medidas sobre o estado de emergência para conter a propagação da covid-19.

Segundo o entendimento da Portugal Film Commission, validado pela Presidência do Conselho de Ministros, “não existe qualquer tipo de restrição à realização profissional de filmagens, sem prejuízo das orientações e procedimentos definidos pela Direcção-Geral da Saúde”.

As medidas extraordinárias determinadas pelo Governo vão vigorar até às 23h59 de 30 de Janeiro, mas da lista de actividades proibidas ou limitadas, de forma total ou parcial, não consta a realização de filmagens profissionais.

A Portugal Film Commission sublinha que “a realização profissional de filmagens não está incluída no conceito de eventos, pelo que não se lhe aplicam as restrições previstas”, “não se compagina com a execução por via do regime de teletrabalho” e “não está sujeita aos limites de aglomerados de cinco pessoas na via pública”.

A Portugal Film Commission, que está na dependência conjunta da Cultura e do Turismo, tem como missão promover “Portugal enquanto destino de filmagens”, e facilitar os pedidos de rodagens de produtores portugueses e estrangeiros.

A estrutura lembra que os profissionais do cinema e audiovisual devem garantir “o dever cívico” de confinamento, mas sublinha o “rigor, profissionalismo e sentido de responsabilidade dos produtores audiovisuais” que nos últimos meses trabalharam “numa ausência de surtos em filmagens, não obstante um ou outro caso positivo de covid-19”.