PSD apoia recandidatura de Guterres na ONU

Comissão política nacional elogia o “humanista convicto no pensamento, na palavra e na acção”.

Foto
O secretário-geral da ONU é elogiado pelo PSD como um "cidadão humanista, exemplar, moderado" Reuters/MIKE SEGAR

A comissão política nacional do PSD manifestou o apoio à candidatura de António Guterres a um novo mandato como secretário-geral das Nações Unidas. Em comunicado divulgado esta quinta-feira, os sociais-democratas não poupam elogios à forma como o antigo primeiro-ministro português, eleito pelo Partido Socialista, exerceu o cargo internacional, destacando sobretudo o seu contributo para a paz.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A comissão política nacional do PSD manifestou o apoio à candidatura de António Guterres a um novo mandato como secretário-geral das Nações Unidas. Em comunicado divulgado esta quinta-feira, os sociais-democratas não poupam elogios à forma como o antigo primeiro-ministro português, eleito pelo Partido Socialista, exerceu o cargo internacional, destacando sobretudo o seu contributo para a paz.

“Como Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres foi o porta-voz para os interesses e necessidades de todos, especialmente dos mais frágeis e vulneráveis. Fez da questão das alterações climáticas a sua prioridade. A ONU nasceu da guerra, mas António Guterres — humanista convicto no pensamento, na palavra e na acção, deixará marcas consideráveis a favor paz”, lê-se na nota.

A posição social-democrata surge três dias depois de António Guterres ter anunciado que se candidata a desempenhar as mesmas funções na ONU que ocupa desde 2017 durante o período de 2022-2026​​. Guterres indicou no dia 11 deste mês à presidência da Assembleia-Geral e do Conselho de Segurança que estava “disponível para um segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas, se essa for a vontade dos Estados membros”, de acordo com o seu porta-voz.

O texto aprovado agora pela direcção do PSD traça o percurso internacional do antigo líder do PS, lembrando também que foi membro fundador do Conselho Português para os Refugiados. “Cidadão exemplar, humanista, moderado, dialogante, defensor da liberdade e da democracia, com uma longa experiência política, sublinha-se a forma como exerceu e exerce altos cargos internacionais”, referiu a comissão política nacional do partido, liderada por Rui Rio.