Deputada Cristina Rodrigues quer audição “urgente” da ministra da Cultura
A deputada não-inscrita Cristina Rodrigues requereu esta quinta-feira a “audição urgente” no Parlamento da ministra da Cultura, Graça Fonseca, para falar sobre as consequências da pandemia no sector artístico.
Num documento endereçado esta quinta-feira à comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, Cristina Rodrigues requer “a realização de audição urgente com a ministra da Cultura”, propondo que “seja realizada por videoconferência” devido à pandemia. A deputada não-inscrita quer que Graça Fonseca vá à Assembleia da República abordar as “consequências da pandemia nos sectores da cultura e da comunicação social”.
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Num documento endereçado esta quinta-feira à comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, Cristina Rodrigues requer “a realização de audição urgente com a ministra da Cultura”, propondo que “seja realizada por videoconferência” devido à pandemia. A deputada não-inscrita quer que Graça Fonseca vá à Assembleia da República abordar as “consequências da pandemia nos sectores da cultura e da comunicação social”.
No requerimento, Cristina Rodrigues aponta que estes sectores “continuam a ser dos mais castigados pelas medidas de isolamento social, pois não são considerados, no âmbito da declaração de emergência, essenciais”, e continuam igualmente “a manifestar publicamente a sua crescente necessidade de apoio, através de diversas entidades, associações culturais e ligadas à comunicação social”. “O sector da cultura é marcado por uma forte sazonalidade — sendo que no ano passado foi precisamente na altura em que se iniciaria a época com maior volume de trabalho que se implementou o confinamento, e estamos perante uma forte probabilidade de este ano voltar a suceder situação similar —, a par de uma precariedade estrutural, com benefícios dificilmente capturados pelo mercado e com dificuldades acrescidas em aceder a financiamento”, alerta.
A deputada não-inscrita salienta ainda que se agravou “a necessidade de apoios específicos às pequenas, médias e micro empresas que trabalham nestas áreas, no sentido de assegurar a sua sobrevivência, a salvaguarda de postos de trabalho e o reconhecimento do seu importante papel na sociedade portuguesa, que se quer esclarecida e educada”. Cristina Rodrigues defende que “os apoios a este sector conhecidos até ao momento continuam a não dar resposta a todas as necessidades”.