É impensável e, no entanto, não foi uma surpresa. O assalto ao Capitólio por uma turba violenta de extrema-direita, incitada pelo Presidente, não é mais que o corolário de quatro anos de erosão da democracia levada a cabo pela administração Trump. As eleições são a essência da democracia. Quem perde aceita a derrota e abandona, voluntariamente, o poder. Quem ganha aceita a responsabilidade da vitória e assume, legitimamente, o poder. O assalto ao Capitólio no momento em que o Congresso votava a confirmação dos resultados eleitorais, com o objectivo de a impedir, é a expressão simbólica do ataque à essência da democracia. Mas a democracia é mais do que as eleições. É a separação de poderes, um sistema de checks and balances e um conjunto de regras informais que impedem o poder absoluto e garantem o estado de direito.
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É impensável e, no entanto, não foi uma surpresa. O assalto ao Capitólio por uma turba violenta de extrema-direita, incitada pelo Presidente, não é mais que o corolário de quatro anos de erosão da democracia levada a cabo pela administração Trump. As eleições são a essência da democracia. Quem perde aceita a derrota e abandona, voluntariamente, o poder. Quem ganha aceita a responsabilidade da vitória e assume, legitimamente, o poder. O assalto ao Capitólio no momento em que o Congresso votava a confirmação dos resultados eleitorais, com o objectivo de a impedir, é a expressão simbólica do ataque à essência da democracia. Mas a democracia é mais do que as eleições. É a separação de poderes, um sistema de checks and balances e um conjunto de regras informais que impedem o poder absoluto e garantem o estado de direito.