Galp dá empurrão decisivo ao projecto do lítio em Boticas

Petrolífera paga 5,2 milhões de euros para ficar com 10% da empresa da Savannah que prometeu investir 110 milhões para extrair 200 mil toneladas de concentrado de espodumena na concessão em Boticas. População garante que não deixará fazer “nem mais um furo” no Barroso.

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David Price, da empresa Savannah, visita local da futura mina de lítio na aldeia de Covas do Barroso Adriano Miranda

O anúncio da entrada da Galp no capital da Savannah, uma empresa de prospecção e pesquisa mineira que quer arrancar com a exploração de lítio na concessão de Covas do Barroso, em Boticas, foi recebida com surpresa pela população, por ambientalistas e por várias fontes do sector ouvidas pelo PÚBLICO. Não apenas porque foi feita apenas duas semanas depois de a petrolífera ter reafirmado que não tinha em cima da mesa nenhum projecto ligado à criação de uma refinaria. Mas também porque a acompanhar o anúncio não esteve nenhuma explicação sobre o que a petrolífera tenciona fazer com as 100 mil toneladas de concentrado de espodumena que admite comprar por ano à Savannah.

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O anúncio da entrada da Galp no capital da Savannah, uma empresa de prospecção e pesquisa mineira que quer arrancar com a exploração de lítio na concessão de Covas do Barroso, em Boticas, foi recebida com surpresa pela população, por ambientalistas e por várias fontes do sector ouvidas pelo PÚBLICO. Não apenas porque foi feita apenas duas semanas depois de a petrolífera ter reafirmado que não tinha em cima da mesa nenhum projecto ligado à criação de uma refinaria. Mas também porque a acompanhar o anúncio não esteve nenhuma explicação sobre o que a petrolífera tenciona fazer com as 100 mil toneladas de concentrado de espodumena que admite comprar por ano à Savannah.