Abstenção nas presidenciais deveria chegar aos 75%, mesmo sem pandemia

Carlos Jalali faz as contas à evolução e aos obstáculos da votação e defende que não vale a pena adiar as eleições. Até porque “o tiro de partida já foi dado”, como dizem António Costa Pinto e André Freire.

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Os boletins de voto para as presidenciais já estão a ser distribuidos Daniel Rocha

Carlos Jalali deitou contas à evolução da abstenção em eleições presidenciais, juntou-lhe o efeito do recenseamento automático dos residentes no estrangeiro e chegou a um número alarmante: prevê perto de 75% de abstenção nas presidenciais de 24 de Janeiro, mesmo que 2021 fosse um ano normal. “Com covid ou sem covid, estas eleições iriam ter um nível absolutamente histórico de abstenção”, afirma o professor de Ciência Política da Universidade de Aveiro​.

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Carlos Jalali deitou contas à evolução da abstenção em eleições presidenciais, juntou-lhe o efeito do recenseamento automático dos residentes no estrangeiro e chegou a um número alarmante: prevê perto de 75% de abstenção nas presidenciais de 24 de Janeiro, mesmo que 2021 fosse um ano normal. “Com covid ou sem covid, estas eleições iriam ter um nível absolutamente histórico de abstenção”, afirma o professor de Ciência Política da Universidade de Aveiro​.