Por vezes, as relações chegam a um ponto de rutura, um momento em que percebemos que, definitivamente, não podemos seguir juntos, as divergências são mais e maiores do que desejaríamos e em que é preciso tomar uma atitude. Conversar ajuda, dizem. Ocasionalmente, conseguimos ultrapassar os nossos diferendos e encontramos um equilíbrio qualquer que nos permite continuar, insistir no que tínhamos construído juntos, no caminho que trilháramos até aí. Há até aqueles momentos em que sorrimos uns para os outros, encolhemos os ombros e fechamos o assunto com aquela frase feita, “concordamos em discordar”. Chegar à conclusão que estamos agora mais afastados do que nunca e que a separação é inevitável, por muito que nos doa abandonar o que criámos juntos, não é o mesmo que admitir que nos odiamos ou que perdemos o respeito pelo outro. É só que, de vez em quando, não há como persistir...
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Por vezes, as relações chegam a um ponto de rutura, um momento em que percebemos que, definitivamente, não podemos seguir juntos, as divergências são mais e maiores do que desejaríamos e em que é preciso tomar uma atitude. Conversar ajuda, dizem. Ocasionalmente, conseguimos ultrapassar os nossos diferendos e encontramos um equilíbrio qualquer que nos permite continuar, insistir no que tínhamos construído juntos, no caminho que trilháramos até aí. Há até aqueles momentos em que sorrimos uns para os outros, encolhemos os ombros e fechamos o assunto com aquela frase feita, “concordamos em discordar”. Chegar à conclusão que estamos agora mais afastados do que nunca e que a separação é inevitável, por muito que nos doa abandonar o que criámos juntos, não é o mesmo que admitir que nos odiamos ou que perdemos o respeito pelo outro. É só que, de vez em quando, não há como persistir...