1. É um prazer ler um texto político com a qualidade da Carta aberta, editada com o título: Convite aos cidadãos e líderes para um novo poder democrático europeu [1]. Espero que suscite um movimento de experiências, estudos e debates fecundos “para enfrentar os imensos desafios ecológicos, económicos, sociais, de saúde e de segurança que incumbem às nossas sociedades”. Desejo que este convite encontre um grande eco entre os cristãos, para que a Europa não ceda à tentação de levantar muralhas, mas de tecer pontes entre continentes. Sem a lucidez da ética da compaixão, a Europa perder-se-á na vontade de dominar e de excluir, tanto no interior de cada país, como na relação entre os membros da União e no acolhimento aos que fogem de guerras, da miséria e dos que procuram um futuro melhor para as suas famílias.
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1. É um prazer ler um texto político com a qualidade da Carta aberta, editada com o título: Convite aos cidadãos e líderes para um novo poder democrático europeu [1]. Espero que suscite um movimento de experiências, estudos e debates fecundos “para enfrentar os imensos desafios ecológicos, económicos, sociais, de saúde e de segurança que incumbem às nossas sociedades”. Desejo que este convite encontre um grande eco entre os cristãos, para que a Europa não ceda à tentação de levantar muralhas, mas de tecer pontes entre continentes. Sem a lucidez da ética da compaixão, a Europa perder-se-á na vontade de dominar e de excluir, tanto no interior de cada país, como na relação entre os membros da União e no acolhimento aos que fogem de guerras, da miséria e dos que procuram um futuro melhor para as suas famílias.