Israel já vacinou 72% da população com mais de 60 anos

Autoridades de saúde começaram este domingo a inocular a segunda dose da vacina da Pfizer. O objectivo é que cerca de 5 dos 9 milhões de habitantes estejam vacinados em Março.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, recebendo uma encomenda de mais de 700 mil doses da vacina da Pfizer Reuters/POOL

A campanha de vacinação israelita, iniciada a 19 de Dezembro e que se tornou na mais rápida do mundo em termos per capita, começou este domingo a reforçar o efeito da vacina da Pfizer com a injecção da segunda dose para proteger os mais vulneráveis e diminuir as restrições à economia.

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A campanha de vacinação israelita, iniciada a 19 de Dezembro e que se tornou na mais rápida do mundo em termos per capita, começou este domingo a reforçar o efeito da vacina da Pfizer com a injecção da segunda dose para proteger os mais vulneráveis e diminuir as restrições à economia.

A população com mais de 60 anos, com problemas de saúde e as equipas médicas, escolhidos como os primeiros a ser vacinados, voltam agora, três semanas depois para a inoculação da dose final de reforço.

“Isto muda tudo, afirmou Guy Choshen, director da ala de covid-19 do Hospital Ichilov, de Telavive, que já recebeu a segunda injecção. “Estou muito contente por já ter superado isso [e] ansioso para que toda esta epidemia acabe”.

O Ministério da Saúde de Israel disse que 19,5% da população já foi vacinada, incluindo 72% dos cidadãos com mais de 60 anos. Os idosos retardatários serão admitidos para a primeira dose, afirmam as autoridades, mas todas as outras estão reservadas para o reforço da vacina.

A expectativa é que em meados de Março cerca de 5 dos 9 milhões de habitantes do país tenham sido vacinados.

O ritmo de vacinação de Israel é de longe o mais rápido do mundo, de acordo com o site Our World in Data, que é dirigido pela organização de pesquisa Oxford Martin School.

Em segundo lugar estão os Emirados Árabes Unidos, que até domingo tinham inoculado 10% da população, seguindo-se o Bahrein (5%) e os Estados Unidos (2%).

No aeroporto Bem Gurion, em Telavive, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu foi assistir ao descarregamento de caixotes de vacinas da Pfizer de um avião chegado da Bélgica. Uma das autoridades presentes informou que era uma remessa de 700 mil a 800 mil doses.

Netanyahu, que é candidato à reeleição nas eleições antecipadas de Março, afirmou que uma nova grande encomenda chegaria uma semana depois e que, entretanto, Israel iria acelerar o seu ritmo diário de vacinação de 150 mil para 170 mil pessoas.

O primeiro-ministro disse que a campanha permitirá a Israel emergir da pandemia em Fevereiro.

Ao mesmo tempo, Israel apertou as regras do confinamento para controlar o aumento dos casos de covid-19. As autoridades dizem que o excesso de confiança da população nas vacinas pode ter levado as pessoas a negligenciar outras precauções e estimular novos contágios.