O arroz do Baixo Vouga Lagunar está a renascer. Nos campos e na cozinha
Em Salreu, não só se recuperou um cultivo que tinha desaparecido como até já se produzem iguarias feitas com o arroz da terra. Ao lado, em Canelas, também não falta vontade de dar à orizicultura o valor que ela já teve.
Nesta altura do ano, o trabalho é feito dentro de quatro paredes, a passar os grãos de arroz na máquina de descasque. Armindo Saramago, de 62 anos, vai tendo a preciosa ajuda de um dos seus três filhos, Rogério Paulo, de 31 anos, que parece ter nascido com o bichinho do cultivo do arroz. Um pouco como aconteceu com o próprio Armindo, que herdou o gosto, e também o saber fazer, do pai. Efectivamente, é tudo uma questão de amor à arte, pois “os rendimentos são muito baixos para o trabalho que é preciso fazer”, nota Armindo Saramago, um dos maiores produtores de arroz da freguesia de Canelas, em Estarreja. Já restam muito poucos na vizinhança; não chegam a uma dezena.
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Nesta altura do ano, o trabalho é feito dentro de quatro paredes, a passar os grãos de arroz na máquina de descasque. Armindo Saramago, de 62 anos, vai tendo a preciosa ajuda de um dos seus três filhos, Rogério Paulo, de 31 anos, que parece ter nascido com o bichinho do cultivo do arroz. Um pouco como aconteceu com o próprio Armindo, que herdou o gosto, e também o saber fazer, do pai. Efectivamente, é tudo uma questão de amor à arte, pois “os rendimentos são muito baixos para o trabalho que é preciso fazer”, nota Armindo Saramago, um dos maiores produtores de arroz da freguesia de Canelas, em Estarreja. Já restam muito poucos na vizinhança; não chegam a uma dezena.