O spa é português, a massagem é oriental, e o prémio internacional

Com dois espaços abertos em Lisboa, no Ponha Aqui o Seu Pezinho pode receber uma massagem aos pés típica da Ásia, mas com fado como música ambiente. O negócio, que nasceu em 2017, recebeu o prémio Best Unique Experience Spa in Portugal 2020, dos International Travel Awards.

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Um dia, numas férias no Camboja, em 2015, depois de visitar os templos de Angkor, Vanessa Amaro e Gonçalo Lobo Pinheiro sentaram-se num espaço onde se faziam massagens aos pés, e assim nasceu a ideia. “E se abríssemos um negócio em Portugal que fosse muito asiático?” Dois anos depois, nascia o Ponha Aqui o Seu Pezinho, um spa de massagens aos pés que actualmente tem dois espaços em Lisboa. No final do ano, o casal foi surpreendido com a boa nova: o seu negócio recebeu o prémio Best Unique Experience Spa in Portugal 2020, dos International Travel Awards.

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Um dia, numas férias no Camboja, em 2015, depois de visitar os templos de Angkor, Vanessa Amaro e Gonçalo Lobo Pinheiro sentaram-se num espaço onde se faziam massagens aos pés, e assim nasceu a ideia. “E se abríssemos um negócio em Portugal que fosse muito asiático?” Dois anos depois, nascia o Ponha Aqui o Seu Pezinho, um spa de massagens aos pés que actualmente tem dois espaços em Lisboa. No final do ano, o casal foi surpreendido com a boa nova: o seu negócio recebeu o prémio Best Unique Experience Spa in Portugal 2020, dos International Travel Awards.

O casal vive em Macau desde 2010. Vanessa Amaro, 39 anos, é professora universitária; e Gonçalo Lobo Pinheiro, 42 anos, é fotojornalista. Nenhum tinha experiência em gestão, mas mesmo a milhares de quilómetros de distância — continuam a viver no Oriente —, decidiram arriscar numa experiência asiática, mas com um toque lusitano. É que a juntar às massagens a música ambiente é o fado, normalmente instrumental. “O nosso conceito tem quatro anos, mas continua a ser inovador, porque não se prestava tanta atenção a estas massagens nos pés”, declara a proprietária. “Vencer o prémio é um grande reconhecimento e significa que valeu a pena investir. Estamos mais motivados para abrir novos espaços”, acrescenta. 

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O primeiro abriu em Guimarães, em 2017, com o negócio direccionado para os turistas. Mas cedo, o casal percebeu que os locais eram os clientes mais frequentes. Entusiasmados, no ano seguinte abriram em Lisboa, no bairro de Alvalade. Em 2019, encerraram o espaço de Guimarães; e no início de 2020 decidiram abrir mais uma loja em Lisboa, desta vez nas Laranjeiras. O próximo será ainda este ano, também na capital.

“Sabemos que em Portugal o conceito não é para todos os bolsos, que ainda é visto como um pequeno luxo, ao contrário do que acontece na Ásia”, justifica Vanessa Amaro. A oferta passa por mais de duas dezenas de massagens diferentes que em comum têm os pés, mas há combinações, como, por exemplo, pés, mãos e ombros. O tempo de massagem é variável, a média é de 45 minutos por sessão. Os preços começam nos 25 euros e há planos mensais que variam entre os 69 e os 399 euros. 

Na Ásia, estas massagens são utilizadas “para prevenir doenças ou detectar alguns sintomas iniciais”, funcionando também como “relaxamento” e na “ajuda no tratamento” de patologias, mas nunca como cura, salvaguarda a proprietária. A “prata da casa” é a reflexologia — o terapeuta pressiona determinados pontos do pé, que esta terapia não convencional defende estarem ligados a determinados órgãos. Na loja de Alvalade há quatro terapeutas e na das Laranjeiras são seis, com formações que vão da medicina tradicional chinesa à naturopatia, passando pela aromaterapia. Além disso, têm formação dada por um português formado na Tailândia.

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Oito em cada dez clientes são mulheres. Devido à pandemia, é necessário fazer marcação prévia e todas as exigências definidas pela Direcção-Geral da Saúde são respeitadas. Assim, depois de o cliente definir qual é a massagem que quer receber, é-lhe proposto a escolha de um óleo (cada um tem um fim terapêutico diferente), os pés são desinfectados e massajados com a ajuda do óleo, enquanto se bebe um chá asiático ao som da música ambiente, o fado.

Texto editado por Bárbara Wong