Governo não usa toda a margem disponível para aumentos na função pública

Aumentos dos salários de 148 mil funcionários públicos custam 41 milhões de euros, o que corresponde a um quinto da margem orçamental prevista no Orçamento do Estado para 2021. Governo melhorou proposta, mas cerca de 80% dos trabalhadores do Estado terão os seus salários congelados este ano.

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Alexandra Leitão, ministra Modernização do Estado e da Administração Pública, promete rever avaliação dos funcionários para acelerar progressões LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Os aumentos salariais dos 148 mil funcionários públicos que ganham até 800 euros, anunciados nesta quarta-feira, vão custar 41 milhões de euros, com o Governo a optar por não utilizar toda a margem disponível no Orçamento do Estado (OE) para 2021 e a deixar sem qualquer aumento perto de 80% dos trabalhadores do sector público. O executivo até melhorou a sua proposta inicial, mas não foi suficiente para contentar os sindicatos que pediram negociação suplementar e voltam à mesa das negociações a 12 de Janeiro.

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Os aumentos salariais dos 148 mil funcionários públicos que ganham até 800 euros, anunciados nesta quarta-feira, vão custar 41 milhões de euros, com o Governo a optar por não utilizar toda a margem disponível no Orçamento do Estado (OE) para 2021 e a deixar sem qualquer aumento perto de 80% dos trabalhadores do sector público. O executivo até melhorou a sua proposta inicial, mas não foi suficiente para contentar os sindicatos que pediram negociação suplementar e voltam à mesa das negociações a 12 de Janeiro.