Nova Iorque, 2003. Thurston Moore, dos Sonic Youth, visita a casa-estúdio-laboratório de Maryanne Amacher, compositora e artista sonora. Numa sala apinhada de maquinaria electrónica, colunas de som e alguns objectos não identificáveis, Amacher opera um vórtice de barulho belo e ensurdecedor, que parece provocar um abalo sísmico em todos os cantos da casa. Thurston Moore, sentado numa cadeira, as mãos a pressionarem os ouvidos, parece estar tão encantado quanto atordoado. “Isto é a melhor música que eu já ouvi”, diz. “A Maryanne tinha uma atitude muito rock’n’roll na forma como punha a casa dela toda a vibrar e a tornar-se viva”, acrescenta Kim Gordon, também dos Sonic Youth.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Nova Iorque, 2003. Thurston Moore, dos Sonic Youth, visita a casa-estúdio-laboratório de Maryanne Amacher, compositora e artista sonora. Numa sala apinhada de maquinaria electrónica, colunas de som e alguns objectos não identificáveis, Amacher opera um vórtice de barulho belo e ensurdecedor, que parece provocar um abalo sísmico em todos os cantos da casa. Thurston Moore, sentado numa cadeira, as mãos a pressionarem os ouvidos, parece estar tão encantado quanto atordoado. “Isto é a melhor música que eu já ouvi”, diz. “A Maryanne tinha uma atitude muito rock’n’roll na forma como punha a casa dela toda a vibrar e a tornar-se viva”, acrescenta Kim Gordon, também dos Sonic Youth.