Robin Diangelo caracteriza assim o que cunhou como fragilidade branca: “Tendo crescido com uma sensação de superioridade profundamente interiorizada, da qual não temos consciência (...) tornamo-nos muitíssimo frágeis em conversas sobre raça. Consideramos qualquer questionamento da nossa mundividência racial um questionamento da nossa própria identidade como pessoas boas, morais. Assim, encaramos qualquer tentativa de nos ligarem a um sistema de racismo como uma ofensa moral perturbadora e injusta. O mais pequeno stresse racial é intolerável — a mera sugestão de que ser-se branco tem um significado é muitas vezes o suficiente para desencadear uma panóplia de reações defensivas. Estas incluem emoções como a raiva, o medo e a culpa, e comportamentos como a altercação, o silêncio e o voltar costas à situação causadora de stresse” (pp 25-26).
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Robin Diangelo caracteriza assim o que cunhou como fragilidade branca: “Tendo crescido com uma sensação de superioridade profundamente interiorizada, da qual não temos consciência (...) tornamo-nos muitíssimo frágeis em conversas sobre raça. Consideramos qualquer questionamento da nossa mundividência racial um questionamento da nossa própria identidade como pessoas boas, morais. Assim, encaramos qualquer tentativa de nos ligarem a um sistema de racismo como uma ofensa moral perturbadora e injusta. O mais pequeno stresse racial é intolerável — a mera sugestão de que ser-se branco tem um significado é muitas vezes o suficiente para desencadear uma panóplia de reações defensivas. Estas incluem emoções como a raiva, o medo e a culpa, e comportamentos como a altercação, o silêncio e o voltar costas à situação causadora de stresse” (pp 25-26).