Director que se demitiu por causa de nota errada sobre procurador europeu diz que foi mal interpretado

Miguel Romão garante que não foi forçado a demitir-se e que decidiu fazê-lo “dada a repercussão” que teve um erro por parte dos serviços que dirigia.

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Nuno Ferreira Santos

O director-geral da Política de Justiça, Miguel Romão, que se demitiu esta segunda-feira, disse esta terça-feira ao PÚBLICO que o comunicado que emitiu sobre os erros no processo de escolha do procurador europeu foi mal interpretado e que não contraria nada do que a ministra já disse sobre o assunto. Miguel Romão garante que não foi forçado a demitir-se, mas afirma que decidiu fazê-lo “dada a repercussão” que teve um erro por parte dos serviços que dirigia. Não comenta, contudo, o facto de o ministério ter optado por retirar o comunicado do site da Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), mas sublinha que a intenção era realçar que não houve qualquer intenção de falsear nada. 

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O director-geral da Política de Justiça, Miguel Romão, que se demitiu esta segunda-feira, disse esta terça-feira ao PÚBLICO que o comunicado que emitiu sobre os erros no processo de escolha do procurador europeu foi mal interpretado e que não contraria nada do que a ministra já disse sobre o assunto. Miguel Romão garante que não foi forçado a demitir-se, mas afirma que decidiu fazê-lo “dada a repercussão” que teve um erro por parte dos serviços que dirigia. Não comenta, contudo, o facto de o ministério ter optado por retirar o comunicado do site da Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), mas sublinha que a intenção era realçar que não houve qualquer intenção de falsear nada.