Prémios Grammy adiados para Março devido à pandemia

Os organizadores dos Grammy já tinham planeado uma cerimónia adaptada ao cenário de pandemia, sem audiência, apenas com os apresentadores e artistas convidados a actuar durante a emissão, no canal nacional CBS, mas agora adiaram a cerimónia três meses, para 14 de Março, diz o New York Times.

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A actuação de Cardi B na edição dos Grammy do ano passado Reuters/MIKE BLAKE

 Os prémios Grammy foram adiados de 31 de Janeiro para 14 de Março, anuncia o New York Times, e a razão do adiamento é a pandemia, como declarou a associação de profissionais da música (Recording Academy) à Associated Press.

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 Os prémios Grammy foram adiados de 31 de Janeiro para 14 de Março, anuncia o New York Times, e a razão do adiamento é a pandemia, como declarou a associação de profissionais da música (Recording Academy) à Associated Press.

A 63.ª cerimónia dos Grammy, evento de atribuição dos prémios da indústria discográfica americana, decorre em Los Angeles, no Staples Center, Califórnia, onde o número de infecções por covid-19 tem vindo a crescer.

Os organizadores dos Grammy já tinham planeado uma cerimónia adaptada ao cenário de pandemia, sem audiência, apenas com os apresentadores e artistas convidados a actuar durante a emissão, no canal nacional CBS.

A cantora Beyoncé lidera as nomeações aos prémios da indústria discográfica americana, anunciadas no final de Novembro, com nove.

Seguem-se Taylor Swift, o rapper Roddy Rich e a cantora britânica Dua Lipa, cada um deles com seis nomeações.

A cantora portuguesa Maria Mendes está também nomeada para os Grammy, os prémios norte-americanos de música, pelos arranjos do tema Asas Fechadas, co-assinados com o pianista John Beasley.

Maria Mendes, radicada nos Países Baixos, está indicada para o Grammy de Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais, com o tema Asas Fechadas, de Amália Rodrigues, que gravou no álbum Close to me, com John Beasley e a Metropole Orkest da Holanda, lançado em Outubro de 2019.

Para o Grammy de Álbum do Ano estão nomeados Chilombo, de Jhené Aiko, o disco homónimo dos Black Pumas, Everyday life, dos Coldplay, Djesse vol. 3, de Jacob Collier, Women in music Pt. III, das Haim, Future Nostalgia, de Dua Lipa, e Hollywood's Bleeding, de Post Malone.

Nesta edição há a registar várias estreias em nomeações, nomeadamente do cantor Harry Styles, em três categorias com o álbum Fine Line, os sul-coreanos BTS, nomeados para Melhor Performance em Duo ou Grupo, e os Strokes, para Melhor Álbum Rock, com The New Abnormal.

Nas categorias de Melhor Canção Rock e Melhor Performance Rock dominam as mulheres, estando nomeadas Fiona Apple, Brittany Howard, Haim, Grace Potter, Phoebe Bridgers e Big Thief, liderados por Adrianne Lenker.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (353.131) e também com mais casos de infecção confirmados (mais de 20,7 milhões).

Depois de ter sido numa primeira fase menos afectada do que outros estados dos EUA, a Califórnia tem assistido, desde o início de Novembro, a um aumento da covid-19 e tem registado diariamente milhares de novos casos de infecção pelo novo coronavírus.

O estado mais populoso dos Estados Unidos registou, em 31 de Dezembro, um recorde de 585 mortes.

O condado de Los Angeles, o epicentro da crise pandémica na Califórnia, ultrapassou as 10.000 mortes pelo novo coronavírus, o que representa 40% das mortes na Califórnia, o terceiro estado a atingir as 25.000 vítimas mortais.