Nenhum eleito assume ter dado ordem para a Câmara do Porto fazer acordo com a Selminho
Rui Moreira foi arguido durante mais de dois anos sem que ninguém soubesse.
Diversos responsáveis da Câmara Municipal do Porto que estiveram envolvidos no “caso Selminho” garantiram ao Ministério Público e à Polícia Judiciária que o presidente da autarquia, Rui Moreira, não interveio nem deu orientações para a resolução do diferendo entre o município e uma imobiliária do autarca e da sua família relacionado com a capacidade de construção de um terreno localizado na escarpa da Arrábida, no Porto. Mas também ninguém consegue esclarecer quem deu a ordem ao advogado do município e aos dirigentes camarários para que estes avançassem com um acordo que, na tese da acusação, seria favorável aos interesses da família de Moreira e representaria uma inversão na posição que o município assumiu durante os mais de oito anos que já tinha o conflito.
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Diversos responsáveis da Câmara Municipal do Porto que estiveram envolvidos no “caso Selminho” garantiram ao Ministério Público e à Polícia Judiciária que o presidente da autarquia, Rui Moreira, não interveio nem deu orientações para a resolução do diferendo entre o município e uma imobiliária do autarca e da sua família relacionado com a capacidade de construção de um terreno localizado na escarpa da Arrábida, no Porto. Mas também ninguém consegue esclarecer quem deu a ordem ao advogado do município e aos dirigentes camarários para que estes avançassem com um acordo que, na tese da acusação, seria favorável aos interesses da família de Moreira e representaria uma inversão na posição que o município assumiu durante os mais de oito anos que já tinha o conflito.