Familiares obrigados a pagar para visitar detidos na Síria
Relatório de associação sugere que o esquema de extorsão no sistema prisional, que beneficia guardas, juízes, militares e intermediários, serve para contornar sanções. Ainda há cerca de 130 mil detidos ou desaparecidos às mãos do regime de Assad.
Já se sabia que as famílias de prisioneiros sírios ou de desaparecidos que se suspeitam estarem nas cadeias do regime pagam muitas vezes enormes quantias na esperança de conseguir a sua libertação. Há quase dez anos de relatos e testemunhos soltos. Mas um novo relatório descreve como os sírios são obrigados a pagar subornos só para lhes ser permitida uma visita e nota que essa prática se instituiu como um vasto esquema de extorsão que alimenta altos responsáveis, ajudando-os a evitar as sanções internacionais que visam membros do Governo, do aparelho militar ou empresários.
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Já se sabia que as famílias de prisioneiros sírios ou de desaparecidos que se suspeitam estarem nas cadeias do regime pagam muitas vezes enormes quantias na esperança de conseguir a sua libertação. Há quase dez anos de relatos e testemunhos soltos. Mas um novo relatório descreve como os sírios são obrigados a pagar subornos só para lhes ser permitida uma visita e nota que essa prática se instituiu como um vasto esquema de extorsão que alimenta altos responsáveis, ajudando-os a evitar as sanções internacionais que visam membros do Governo, do aparelho militar ou empresários.