Greta Thunberg celebra os seus 18 anos com a promessa de revelar “segredos obscuros”

A jovem sueca, que desde os 15 anos chama a atenção do mundo para a crise climática, pode votar ou mesmo concorrer a um cargo público.

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A jovem sueca Greta Thunberg,  que se tornou conhecida aos 15 anos quando começou a fazer greve às aulas às sextas-feiras para chamar à atenção para as alterações climáticas, celebrou a maioridade neste domingo, atingindo assim a maioridade, ou seja, a possibilidade de votar ou mesmo de concorrer a um cargo público.

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A jovem sueca Greta Thunberg,  que se tornou conhecida aos 15 anos quando começou a fazer greve às aulas às sextas-feiras para chamar à atenção para as alterações climáticas, celebrou a maioridade neste domingo, atingindo assim a maioridade, ou seja, a possibilidade de votar ou mesmo de concorrer a um cargo público.

Na rede social Twitter, a jovem prometer comemorar no seu pub local e revelar “segredos obscuros”. “Muito obrigado por todos os votos de boa sorte no meu aniversário de 18 anos!”, escreveu Thunberg no Twitter. Bem-humorada, a jovem acrescenta recorrendo à ironia: “Hoje à noite encontrar-me-ão no pub local expondo todos os segredos obscuros por trás da conspiração do clima, da greve escolar e dos que me manipulam e a partir de agora, já não podem controlar-me! Estou finalmente livre!”

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Thunberg deu início a uma campanha que começou por ser uma greve às aulas de uma única pessoa —  a que chamou “Fridays for Future” e que consistia em sentar-se frente ao Parlamento sueco — para a um movimento mundial, atraindo milhões de crianças e jovens em idade escolar, assim como adultos — que culminou nas greves climáticas e respectivas manifestações a nível global.

Em 2019, num discurso na sede das Nações Unidas, durante a Cimeira da Acção Climática, a jovem sueca criticou os líderes mundiais sobre a falta de políticas face às alterações climática. E nesse mesmo ano foi escolhida pela revista Time como a personalidade do ano, a mais jovem alguma vez escolhida. Em Julho recebeu o Prémio Gulbenkian para a Humanidade no valor de um milhão de euros e já em Dezembro anunciou que iria entregar meio milhão a organizações apoiadas pela sua fundação, do Brasil, Bangladesh, Índia, Maurícia e vários países africanos que se dedicam a causas ambientalistas e humanitárias.

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