Com o Natal, a campanha de vacinação e o acordo pós-“Brexit”, passou quase despercebido ente nós o anúncio de um acordo de investimento entre a UE e a China. E não devia ter passado, porque é da maior importância. A UE é um dos mercados mais abertos ao investimento estrangeiro. A China, pelo contrário, é um dos mais fechados do mundo. Não admira, pois, que as relações económicas entre os dois blocos sejam desequilibradas e a concorrência desleal. Ao contrário das empresas chinesas na Europa, as empresas europeias na China têm acesso dificultado, tratamento discriminatório e reduzida protecção dos investimentos. É por isso que um acordo de investimento é tão importante para a UE. E é por isso que há sete anos o tenta negociar. Ora, é também por isso que há sete anos a China arrasta as negociações.
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Com o Natal, a campanha de vacinação e o acordo pós-“Brexit”, passou quase despercebido ente nós o anúncio de um acordo de investimento entre a UE e a China. E não devia ter passado, porque é da maior importância. A UE é um dos mercados mais abertos ao investimento estrangeiro. A China, pelo contrário, é um dos mais fechados do mundo. Não admira, pois, que as relações económicas entre os dois blocos sejam desequilibradas e a concorrência desleal. Ao contrário das empresas chinesas na Europa, as empresas europeias na China têm acesso dificultado, tratamento discriminatório e reduzida protecção dos investimentos. É por isso que um acordo de investimento é tão importante para a UE. E é por isso que há sete anos o tenta negociar. Ora, é também por isso que há sete anos a China arrasta as negociações.