Lisboa com mais 700 bicicletas eléctricas até aos final de Março de 2021

Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) prevê ainda a instalação de mais de 80 estações para a rede de bicicletas partilhadas GIRA, até ao Verão do próximo ano. Recorde-se que há várias docas já montadas, mas que não estão em funcionamento.

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SEBASTIAO ALMEIDA/Arquivo

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) anunciou esta quarta-feira que, em 2020, acrescentou 14 quilómetros à rede de ciclovias na capital e prevê adquirir mais 700 bicicletas eléctricas até ao final do primeiro trimestre de 2021.

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A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) anunciou esta quarta-feira que, em 2020, acrescentou 14 quilómetros à rede de ciclovias na capital e prevê adquirir mais 700 bicicletas eléctricas até ao final do primeiro trimestre de 2021.

Em jeito de balanço anual sobre o contributo da empresa municipal na sustentabilidade ambiental, a EMEL adiantou, em comunicado, que está prevista a instalação de mais de 80 estações para a rede de bicicletas partilhadas GIRA, até ao Verão do próximo ano.

“Ao longo do ano, acrescentámos 14 km à rede de ciclovias, investimos na rede de bicicletas partilhas GIRA, estando prevista a entrada em operação de mais 700 bicicletas eléctricas, até ao final do primeiro trimestre de 2021, e em novas estações, estando prevista a instalação de mais 80 até ao Verão”, refere a empresa na nota.

De acordo com a EMEL, as medidas visam a promoção de uma mobilidade activa e saudável em Lisboa, sendo que as novas 700 bicicletas eléctricas somar-se-ão às 600 — eléctricas e convencionais — já em operação. Relativamente às estações, em 2021 passarão de 84 para 164.

“Desde que começaram a servir a cidade, em 2017, as GIRA já rolaram em mais de 3,6 milhões de viagens e estima-se que tenham proporcionado uma poupança de emissões de GEE [gases de efeito de estufa] para o ambiente superior a 300 toneladas de CO2eq [intensidade carbónica]”, recorda.

A EMEL lembra ainda que, em 2019, constituiu-se Operadora de Pontos de Carregamento de Veículos Eléctricos, dispondo de 26 postos de carregamento (equivalente a 52 tomadas) em cinco dos seus parques estacionamento e dois pontos na via pública (rápido e semi-rápido).

“Também a rede semafórica da cidade tem sido alvo de investimento por parte da empresa, que iniciou a sua modernização há precisamente um ano, um trabalho que se torna visível numa maior fluidez do tráfego urbano e potencia, também, uma redução de emissões de GEE”, acrescenta.

Em 2020, a EMEL iniciou um processo de implementação do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa, que vai permitir gerir o movimento automóvel da cidade de uma forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado.

“Estamos confiantes na importância do trabalho que temos desenvolvido, para residentes e para quem se movimenta em Lisboa, e acreditamos ter contribuído para o recuo de 8,7 por cento das emissões de dióxido de carbono provenientes da combustão de combustíveis fósseis, em Portugal, como registado pelo Eurostat”, ressalvou o presidente do Conselho de Administração da EMEL, Luís Natal Marques, citado no comunicado.

Para Luís Natal Marques, a empresa vai conseguir atingir a neutralidade carbónica em 2050, continuando a “investir para uma cidade mais segura e ambientalmente mais saudável” para as gerações futuras.

A EMEL salienta ainda que, neste momento, possui uma frota 50% eléctrica, composta por 110 automóveis e 58 motociclos, estando a trabalhar para atingir os 100%.