“É assim que o mundo acaba/ Sem estrondo, num gemido.” Os versos de T.S. Eliot surgem-nos no espírito enquanto The Disintegration Loops toca. Essa obra gigantesca (quase cinco horas de música) é o som de velhos loops do arquivo de William Basinski a deteriorarem-se à medida que são reproduzidos por um leitor de fitas. O que ouvimos é o próprio processo de desintegração das fitas, já fragilizadas pelo tempo, a própria música a colapsar. As peças tornaram-se memorial da tragédia de 11 de Setembro de 2001, ajudando a fazer de The Disintegration Loops um clássico moderno e de Basinski um dos mais importantes músicos ambient (o mais influente dos últimos 25 anos, diz a revista Wire).
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“É assim que o mundo acaba/ Sem estrondo, num gemido.” Os versos de T.S. Eliot surgem-nos no espírito enquanto The Disintegration Loops toca. Essa obra gigantesca (quase cinco horas de música) é o som de velhos loops do arquivo de William Basinski a deteriorarem-se à medida que são reproduzidos por um leitor de fitas. O que ouvimos é o próprio processo de desintegração das fitas, já fragilizadas pelo tempo, a própria música a colapsar. As peças tornaram-se memorial da tragédia de 11 de Setembro de 2001, ajudando a fazer de The Disintegration Loops um clássico moderno e de Basinski um dos mais importantes músicos ambient (o mais influente dos últimos 25 anos, diz a revista Wire).