2020, um ano para a História (I)

Esta é uma das mais deprimentes heranças da reação social à pandemia: que se tenha passado do elogio do confinamento, já de si disfuncional, para a resignação de quem prescinde do contacto humano e assegura aos outros de que dele nem precisa.

Abriu 2020 um novo ciclo na história? A covid-19 não foi a primeira pandemia nem será a última que a humanidade viveu, e está longe, em termos análogos, de ser a mais mortífera, mas a simultaneidade e a rapidez com que propiciou um conjunto de mudanças radicais, coerentes entre si, pode bem fazer parecer que de um novo ciclo da história se trata.

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Abriu 2020 um novo ciclo na história? A covid-19 não foi a primeira pandemia nem será a última que a humanidade viveu, e está longe, em termos análogos, de ser a mais mortífera, mas a simultaneidade e a rapidez com que propiciou um conjunto de mudanças radicais, coerentes entre si, pode bem fazer parecer que de um novo ciclo da história se trata.