Agência portuguesa do Ambiente aprovou terminal de contentores de Leixões

Emissão da Declaração de Impacte Ambiental favorável ao projecto vai permitir, também, o avanço da obra de prolongamento do molhe sul do porto, em Matosinhos.

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Nelson Garrido

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já fez chegar ao executivo da Câmara de Matosinhos a Declaração de Impacte Ambiental que autoriza a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) a avançar com as obras de construção de um novo terminal de contentores do Porto de Leixões. A informação foi deixada pelo vereador António Correia Pinto, vereador eleito pelo PS, que em reunião do executivo comunicou ter recebido essa declaração esta terça-feira.

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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já fez chegar ao executivo da Câmara de Matosinhos a Declaração de Impacte Ambiental que autoriza a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) a avançar com as obras de construção de um novo terminal de contentores do Porto de Leixões. A informação foi deixada pelo vereador António Correia Pinto, vereador eleito pelo PS, que em reunião do executivo comunicou ter recebido essa declaração esta terça-feira.

“A DIA é favorável e depois de o Tribunal de Contas se pronunciar sobre o investimento, acredito que as obras poderão avançar”, afirmou o vereador, antecipando que as obras de extensão do molhe não deverão começar antes de Março. Em causa está uma empreitada que é considerada fundamental pela APDL para que se possa seguir para a fase da construção do novo terminal de contentores. A obra de extensão do molhe em mais 300 metros para sudoeste e prevê o aprofundamento da bacia de rotação, no interior do porto e está orçada em 147 milhões de euros.

A presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa salgueiro, sublinhou o facto do governo ter vindo a cumprir escrupulosamente o que prometeu. “Esta obra esteve para ser adjudicada em Fevereiro, e nós fomos exigir ao Governo que se avançasse para a avaliação do terminal do Contentores, porque entendemos que ambas estavam relacionadas. Essa avaliação ambiental foi feita, e a declaração favorável está aqui”, retorqui Luísa Salgueiro, em resposta ao vereador social-democrata António Parada que acusou o município de andar permanentemente “a reagir a decisões sobre Matosinhos que são tomadas fora de Matosinhos”.