Covid-19: Japão proíbe entrada de estrangeiros até final de Janeiro
Uma decisão para “salvar a vida das pessoas”, defende o primeiro-ministro do Japão. Cidadãos japoneses e com residência permanente podem regressar mas são obrigados a testes e quarentena.
Até ao final de Janeiro, apenas os cidadãos japoneses e os cidadãos de outros países com residência permanente no Japão poderão entrar no país - as excepções contam-se pelos dedos e envolvem viagens de negócios entre parceiros considerados especiais, casos da China, Vietname, Singapura ou Coreia do Sul.
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Até ao final de Janeiro, apenas os cidadãos japoneses e os cidadãos de outros países com residência permanente no Japão poderão entrar no país - as excepções contam-se pelos dedos e envolvem viagens de negócios entre parceiros considerados especiais, casos da China, Vietname, Singapura ou Coreia do Sul.
A decisão foi anunciada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão e está relacionada com a detecção de vários casos da nova estirpe de coronavírus - os primeiros casos fora do aeroporto foram detectados este fim-de-semana, dois, tendo sido também registados outros com viajantes que regressaram do Reino Unido mas ainda em infra-estruturas aeroportuárias, adianta a CNN.
Quem tenha autorização para regressar ao Japão, porém, tem de chegar com teste negativo à covid-19 e, mesmo assim, isolar-se por 14 dias. Quem chegue de territórios considerados de risco extremo terá de voltar a fazer novo teste ao aterrar no país.
O Japão já tinha interditado as entradas de cidadãos estrangeiros vindos do Reino Unido ou África do Sul.
A nova proibição de entrada de estrangeiros destina-se a “salvar a vida das pessoas”, disse o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, citado pela Euronews.
O responsável sublinhou ainda que "o vírus sofreu uma mutação e tornou-se mais contagioso no Reino Unido, mas as medidas básicas que tomamos são as mesmas. Por favor, lavem as mãos, usem máscaras e certifiquem-se de tomar todas as medidas antivírus possíveis”.