Há uma montanha que protege a aldeia de Ailton Krenak, na região do rio Doce, em Minas Gerais. Um local marcado pela exploração mineira, que frequentemente é sinónimo de vidas duras, quando não de desgraça. A destruição da barragem de Brumadinho, em Janeiro de 2019, repetindo o desastre de Mariana, quatro anos antes, são traumas para quem aqui mora. Hoje, o perigo tem mais uma fonte: a pandemia da covid-19, que deixou os povos indígenas brasileiros ainda mais fragilizados. Mas, para Krenak, de 67 anos, o vírus que suspendeu o mundo é parte da agressão mais ampla do ser humano à Natureza que o rodeia.
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Há uma montanha que protege a aldeia de Ailton Krenak, na região do rio Doce, em Minas Gerais. Um local marcado pela exploração mineira, que frequentemente é sinónimo de vidas duras, quando não de desgraça. A destruição da barragem de Brumadinho, em Janeiro de 2019, repetindo o desastre de Mariana, quatro anos antes, são traumas para quem aqui mora. Hoje, o perigo tem mais uma fonte: a pandemia da covid-19, que deixou os povos indígenas brasileiros ainda mais fragilizados. Mas, para Krenak, de 67 anos, o vírus que suspendeu o mundo é parte da agressão mais ampla do ser humano à Natureza que o rodeia.