Mulher Maravilha 1984 é o blockbuster possível em ano de pandemia

O filme de Patty Jenkins fez quase 14 milhões de euros de receitas de bilheteira nos Estados Unidos e no Canadá, onde se estreou no feriado de Natal: um resultado muito aquém do conseguido pelo anterior Mulher Maravilha (2017), mas ainda assim um recorde em tempos de covid-19.

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A sequela Mulher Maravilha 1984 era a última esperança da indústria do cinema para um sucesso de bilheteira em 2021 e o novo filme de Patty Jenkins não desiludiu, conseguindo facturar, nos Estados Unidos e no Canadá, cerca de 17 milhões de dólares (14 milhões de euros) no fim-de-semana de Natal, que vêm somar-se aos 15,5 milhões de euros que o filme rendeu até ao momento em salas de todo o mundo, uma vez que em muitos países, incluindo Portugal, se estreara já a 16 de Dezembro.

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A sequela Mulher Maravilha 1984 era a última esperança da indústria do cinema para um sucesso de bilheteira em 2021 e o novo filme de Patty Jenkins não desiludiu, conseguindo facturar, nos Estados Unidos e no Canadá, cerca de 17 milhões de dólares (14 milhões de euros) no fim-de-semana de Natal, que vêm somar-se aos 15,5 milhões de euros que o filme rendeu até ao momento em salas de todo o mundo, uma vez que em muitos países, incluindo Portugal, se estreara já a 16 de Dezembro.

Num ano normal, os números seriam considerados um fracasso – o anterior Mulher Maravilha (2017), também realizado por Patty Jenkins, tinha feito 100 milhões de dólares só no primeiro fim-de-semana após a estreia –, mas em ano pandémico, com cerca de 65% das salas de cinema americanas fechadas no Natal, e as restantes com lotação reduzida, constituem um recorde de bilheteira.

O ranking semanal divulgado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) confirma que também em Portugal a nova aventura da super-heroína da DC Comics foi de longe o filme mais visto em sala na semana que precedeu o Natal (entre os dias 17 e 23 de Dezembro) com mais de 25 mil espectadores, muito além dos cinco mil que foram ver O Mundo Secreto dos Dragões, de Tomer Eshed, o seu rival mais próximo, ou dos cerca de 1700 conseguidos pelo terceiro classificado, Miss, de Ruben Alves.

O sucesso doméstico de Mulher Maravilha 1984, por pouco que possa comparar-se com os espectadores e as receitas de qualquer blockbuster mediano em anos recentes, foi ainda assim duplamente significativo, já que o filme se estreou nos Estados Unidos e no Canadá no mesmo dia em que ficou disponível em streaming na plataforma HBO Max, calculando-se que milhões de americanos tenham visto a partir de casa o combate que a Mulher Maravilha (novamente interpretada por Gal Gadot) travou nos anos 80 com o vilão Maxwell Lord (Pedro Pascal) e com a arqueóloga Barbara Minerva, a sua arqui-inimiga.

Confirmando que o comportamento do filme em sala foi considerado mais do que satisfatório para este final de um ano pouco menos do que catastrófico para o cinema comercial, o estúdio Warner Bros. Pictures já divulgou um comunicado a anunciar que o sucesso de Mulher Maravilha 84 vai acelerar a produção do terceiro filme da saga, que será novamente dirigido pela realizadora Patty Jenkins e voltará a ter Gal Gadot no papel de Diana Prince, a Mulher Maravilha. “Enquanto os fãs de todo o mundo continuam a apoiar Diana Prince, garantindo a Mulher Maravilha 84 um forte fim-de-semana de estreia, entusiasma-nos poder prosseguir a sua história com as nossas mulheres-maravilha da vida real, Gal e Patty, que regressarão para terminar a planeada trilogia cinematográfica”, disse o presidente da Warner Bros., Toby Emerich, garantindo que a conclusão da saga também irá estrear-se nas salas de cinema. 

Não se sabe é quando. Tanto Jenkins como Gadot estão neste momento envolvidas em mais um filme inspirado na rainha egípcia Cleópatra, que deverá chegar às salas em 2022, e Patty Jenkins foi já anunciada como realizadora de um próximo capítulo da saga Guerra das Estrelas, Rogue Squadron, cuja estreia está prevista para 2023.