Escrevendo a biografia de Álvaro Cunhal (2)

Vamos ver o que se passa com o volume relativo a 1968-1974. O PCP dá alguns débeis sinais de permitir mais acesso o que, ironicamente, tem feito mais com trabalhos feitos por gente de direita. Vamos ver.

Em cada década da biografia de Álvaro Cunhal surgia um problema diferente. Nos anos trinta, havia documentos vindos de Moscovo, mas já pouca gente era viva; na década de quarenta, muitos documentos na PIDE, e alguns testemunhos; na década de cinquenta, Cunhal está preso e uma parte importante dos documentos relativos aos longos anos de cativeiro, o PCP e o próprio “raparam” tudo o que havia nas cadeias, depois do 25 de Abril; nas décadas de sessenta e setenta, há já muitos testemunhos, mas a documentação central mais relevante passou a ser enviada para a URSS e para a Checoslováquia. O último arquivo do CC apreendido pela PIDE foi no principio da década quando Octávio Pato foi preso.

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Em cada década da biografia de Álvaro Cunhal surgia um problema diferente. Nos anos trinta, havia documentos vindos de Moscovo, mas já pouca gente era viva; na década de quarenta, muitos documentos na PIDE, e alguns testemunhos; na década de cinquenta, Cunhal está preso e uma parte importante dos documentos relativos aos longos anos de cativeiro, o PCP e o próprio “raparam” tudo o que havia nas cadeias, depois do 25 de Abril; nas décadas de sessenta e setenta, há já muitos testemunhos, mas a documentação central mais relevante passou a ser enviada para a URSS e para a Checoslováquia. O último arquivo do CC apreendido pela PIDE foi no principio da década quando Octávio Pato foi preso.