O fim da refinaria. “Fundo da UE não pode servir para comprar o desemprego das pessoas”

Na última semana os trabalhadores da Galp ficaram a saber que Matosinhos vai deixar de fazer refinação. Em causa podem estar cerca de 1500 postos de trabalho. Trabalhadores querem garantir emprego, mas sem abdicar dos direitos laborais consagrados na empresa.

Fotogaleria

Numa sexta-feira, os trabalhadores da refinaria da Galp, em Matosinhos, como é habitual em todos os anos por esta altura, recebiam o cabaz de Natal da empresa. Dois dias depois, a uma segunda-feira, através de comunicado da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ficam a saber que aquele presente estaria “envenenado”. Sem falar directamente com os funcionários e sem apresentar alternativas, a administração da Petrogal anunciava que as operações de refinação passarão a estar concentradas em Sines a partir de 2021. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Numa sexta-feira, os trabalhadores da refinaria da Galp, em Matosinhos, como é habitual em todos os anos por esta altura, recebiam o cabaz de Natal da empresa. Dois dias depois, a uma segunda-feira, através de comunicado da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ficam a saber que aquele presente estaria “envenenado”. Sem falar directamente com os funcionários e sem apresentar alternativas, a administração da Petrogal anunciava que as operações de refinação passarão a estar concentradas em Sines a partir de 2021.