Universidade do Porto abre as portas a visitas virtuais
O Edifício da Reitoria, o Jardim Botânico e a Casa Museu Abel Salazar, espaços da Universidade do Porto, já podem ser visitados a partir de casa. Projecto quer democratizar “o acesso à cultura, à arte e ao património” da instituição.
Já é possível visitar alguns espaços da Universidade do Porto (UP) virtualmente. O plano já estava previsto, mas a situação pandémica acelerou o processo. O projecto de mapeamento virtual da UP conta com o Edifício da Reitoria, o Jardim Botânico e a Casa Museu Abel Salazar.
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Já é possível visitar alguns espaços da Universidade do Porto (UP) virtualmente. O plano já estava previsto, mas a situação pandémica acelerou o processo. O projecto de mapeamento virtual da UP conta com o Edifício da Reitoria, o Jardim Botânico e a Casa Museu Abel Salazar.
Numa perspectiva de “democratização do acesso à cultura, à arte e ao património”, descreve a vice-reitora Fátima Vieira ao P3, a Universidade do Porto pretende fazer chegar mais perto de todos os que têm interesse pela instituição e nem sempre podem visitar os espaços “tão livremente”.
Fátima Vieira relembra que esta visita não substitui, “de maneira alguma”, as visitas presenciais. É, sim, um complemento muito importante porque assim “o visitante compreende o que vê”. A visita é também uma interacção com os futuros alunos da instituição. “Esta abertura ao mundo é muito importante para nós”, conta.
Virtualmente é possível conhecer espaços que habitualmente estão fechados ao público. A Reitoria ou o escritório do próprio reitor da universidade fazem parte dessa lista, que também inclui perspectivas diferentes de outros lugares, como o Jardim Botânico, que pode ser visto do ar.
A experiência, conta Fátima Vieira, “é feita à nossa medida, vamos quando queremos, como queremos e exploramos aquilo que queremos”. O projecto torna assim a UP um espaço de “fruição cultural, por um lado, e por outro abre espaço à vista externa com visitas abertas a todo o mundo”.
Este projecto, que está apenas no início, pretende dar “informação privilegiada que irá ditar uma visita mais informada aos espaços quando visitados presencialmente”.
Texto editado por Ana Maria Henriques