Programa Apoiar alargado ao quarto trimestre e com reforço de 150 milhões
Governo recebeu até hoje cerca de 39 mil candidaturas ao programa (aberto em 25 de Novembro), num conjunto de 21 mil projectos e cerca de 105 milhões de euros de pagamentos já concretizados.
O Governo vai alargar o programa Apoiar às perdas na facturação relativas ao quarto trimestre do ano e reforçar a dotação em 150 milhões de euros, disse nesta quarta-feira à agência Lusa o secretário de Estado da Economia, João Neves.
“O que desejamos é que possamos acorrer ao maior número de empresas, tal como temos feito na primeira parte do Apoiar”, disse o governante, referindo que a intenção do executivo é que a dotação do programa vá sendo ajustada “em função das circunstâncias”.
A expectativa do Governo é que a publicação das portarias necessárias para que os empresários possam candidatar-se ao novo reforço ocorra “em meados do mês de Janeiro”.
O programa Apoiar consiste num apoio a fundo perdido destinado a micro e pequenas empresas dos sectores mais afectados pela crise, como é o caso do comércio, cultura, alojamento e actividades turísticas e restauração, abrangendo as que tiveram quebras de facturação superiores a 25% nos primeiros nove meses deste ano.
O programa começou com 750 milhões de euros para apoios até ao final de Setembro, valor depois reforçado para 900 milhões de euros.
Segundo João Neves, o Governo recebeu até hoje cerca de 39 mil candidaturas ao programa (aberto em 25 de Novembro), num conjunto de 21 mil projectos e cerca de 105 milhões de euros de pagamentos já concretizados.
“Esperamos no decorrer destes dias até ao final do ano fazer ainda um número bastante significativo de pagamentos para responder a todas as empresas nesta fase”, disse.
O governante lembrou a propósito que o programa visa o apoio de todos os sectores de comércio e serviços destinados ao público e que representam cerca de um terço do PIB português.
“É um conjunto muito vasto de empresas e empregos que podem ser abrangidos, sendo que as empresas têm de ter uma quebra no volume de negócios homóloga de 25%. Ou seja, o apoio não é para toda a gente, mas é para aqueles que estão a sofrer mais com as dificuldades que resultam da mobilidade mais reduzida das pessoas”, disse.
No dia 11 de Dezembro, foi anunciado o alargamento do universo de empresas que podem ser contempladas pelo programa Apoiar, tendo ainda reduzido, com condições, algumas das restrições iniciais do programa, como a exigência de capitais próprios positivos ou inexistência de dívidas ao Estado.
O estado de emergência decretado em 9 de Novembro para combater a pandemia foi renovado até 7 de Janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
O Governo decidiu manter as medidas previstas para o Natal, mas agravou as do período do Ano Novo, com recolher obrigatório a partir das 23h de 31 de Dezembro, e a partir das 13h nos dias 1, 2 e 3 de Janeiro.
É também proibido circular entre concelhos entre as 00h de 31 de Dezembro e as 5h de 4 de Janeiro.
O funcionamento dos restaurantes em todo o território continental é permitido até às 22h30 no último dia do ano, e até às 13h nos dias 1, 2 e 3 de Janeiro.
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O Governo vai alargar o programa Apoiar às perdas na facturação relativas ao quarto trimestre do ano e reforçar a dotação em 150 milhões de euros, disse nesta quarta-feira à agência Lusa o secretário de Estado da Economia, João Neves.
“O que desejamos é que possamos acorrer ao maior número de empresas, tal como temos feito na primeira parte do Apoiar”, disse o governante, referindo que a intenção do executivo é que a dotação do programa vá sendo ajustada “em função das circunstâncias”.
A expectativa do Governo é que a publicação das portarias necessárias para que os empresários possam candidatar-se ao novo reforço ocorra “em meados do mês de Janeiro”.
O programa Apoiar consiste num apoio a fundo perdido destinado a micro e pequenas empresas dos sectores mais afectados pela crise, como é o caso do comércio, cultura, alojamento e actividades turísticas e restauração, abrangendo as que tiveram quebras de facturação superiores a 25% nos primeiros nove meses deste ano.
O programa começou com 750 milhões de euros para apoios até ao final de Setembro, valor depois reforçado para 900 milhões de euros.
Segundo João Neves, o Governo recebeu até hoje cerca de 39 mil candidaturas ao programa (aberto em 25 de Novembro), num conjunto de 21 mil projectos e cerca de 105 milhões de euros de pagamentos já concretizados.
“Esperamos no decorrer destes dias até ao final do ano fazer ainda um número bastante significativo de pagamentos para responder a todas as empresas nesta fase”, disse.
O governante lembrou a propósito que o programa visa o apoio de todos os sectores de comércio e serviços destinados ao público e que representam cerca de um terço do PIB português.
“É um conjunto muito vasto de empresas e empregos que podem ser abrangidos, sendo que as empresas têm de ter uma quebra no volume de negócios homóloga de 25%. Ou seja, o apoio não é para toda a gente, mas é para aqueles que estão a sofrer mais com as dificuldades que resultam da mobilidade mais reduzida das pessoas”, disse.
No dia 11 de Dezembro, foi anunciado o alargamento do universo de empresas que podem ser contempladas pelo programa Apoiar, tendo ainda reduzido, com condições, algumas das restrições iniciais do programa, como a exigência de capitais próprios positivos ou inexistência de dívidas ao Estado.
O estado de emergência decretado em 9 de Novembro para combater a pandemia foi renovado até 7 de Janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
O Governo decidiu manter as medidas previstas para o Natal, mas agravou as do período do Ano Novo, com recolher obrigatório a partir das 23h de 31 de Dezembro, e a partir das 13h nos dias 1, 2 e 3 de Janeiro.
É também proibido circular entre concelhos entre as 00h de 31 de Dezembro e as 5h de 4 de Janeiro.
O funcionamento dos restaurantes em todo o território continental é permitido até às 22h30 no último dia do ano, e até às 13h nos dias 1, 2 e 3 de Janeiro.