Bolsas europeias caem mais de 2% com receio de impacto de nova estirpe
Mercados financeiros reflectiram hoje os novos receios relacionados com a expansão do coronavírus na Europa, depois do Reino Unido ter detectado uma nova variante do vírus.
As principais bolsas europeias encerraram a negociação desta segunda-feira a cair mais de 2%, depois de estar a perder 3% durante a sessão. O preço do petróleo Brent, negociado em Londres, negociou abaixo dos 50 dólares esta manhã, na sequência da descoberta da nova estirpe do coronavírus.
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As principais bolsas europeias encerraram a negociação desta segunda-feira a cair mais de 2%, depois de estar a perder 3% durante a sessão. O preço do petróleo Brent, negociado em Londres, negociou abaixo dos 50 dólares esta manhã, na sequência da descoberta da nova estirpe do coronavírus.
De acordo com a Bloomberg, a bolsa que mais caiu hoje foi Madrid, que perdeu 3,08% para 7.789,80 pontos, seguida da praça financeira de Milão, que perdeu 2,57% para 21.410,51 pontos.
Com perdas superiores a 3% negociaram também as praças de Frankfurt e Paris, que no entanto suavizaram as desvalorizações no fecho da negociação. O alemão Dax encerrou com um decréscimo de 2,82%, nos 13.246,30 pontos e o francês CAC40 cedeu 2,43%, para os 5.393,34 pontos.
O PSI20, principal índice da bolsa de Lisboa, perdeu 2,19% para 4.658,49 pontos.
A praça de Londres foi a menos penalizada, fechando a cair 1,73%, para os 6.416,32 pontos.
Também esta manhã o preço do petróleo Brent, negociado em Londres, chegou a baixar dos 50 dólares por barril, para um mínimo de 49,32 dólares entre as 10:00 e as 11:00 horas, uma descida de 5,51% face ao fecho de sexta-feira passada, seguindo às 17:30 nos 50,12 dólares (com uma queda de 4,09%).
As movimentações nos mercados financeiros dão-se num dia em que surgem receios relacionados com a expansão do coronavírus na Europa, depois do Reino Unido ter detectado uma nova variante do vírus. Ligações aéreas de e para o Reino Unido estão agora mais difíceis, prejudicando a pouca procura turística que ainda existia para alguma regiões, com a Madeira a ser a mais penalizada no país.
A incerteza sobre se haverá um acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) antes do actual período de transição pós-"Brexit” (saída britânica da UE), que termina em 31 de Dezembro, também teve impacto nos mercados.
Actualizado com encerramento das praças europeias