Na base do sucesso das vacinas da covid-19 está uma cientista que não desistiu do ARNm
Ouvimos falar da BioNtech, Moderna, Pfizer, dos líderes das empresas que produziram as vacinas contra o coronavírus. Mas a tenacidade de uma investigadora foi fundamental para se ter chegado aqui.
A história do casal de cientistas alemães de origem turca que dirigem a BioNtech, a empresa que desenvolveu a vacina contra a covid-19 a que a Agência Europeia do Medicamento deve dar luz verde nesta segunda-feira, ficou-nos marcada na memória como um exemplo feliz do sucesso de uma tecnologia nova, a do ARN mensageiro (ARNm), e uma história pessoal positiva. Mas por trás de Özlem Türeci e Ugur Sahin está outra história marcante, a de uma cientista húngara que acreditou sempre no potencial do ARNm, mesmo que isso significasse a sua humilhação profissional durante anos.