Miguel Nascimento e Rafaela Azevedo batem recordes nacionais de natação
Nadador do Benfica voltou a fixar um máximo nacional, agora nos 100m livres, depois de no sábado ter feito o mesmo nos 50m livres.
Miguel Duarte Nascimento bateu neste domingo o recorde nacional dos 100 metros livres e Rafaela Azevedo melhorou o máximo português dos 100 metros costas, no último dia do Open do Jamor de natação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Miguel Duarte Nascimento bateu neste domingo o recorde nacional dos 100 metros livres e Rafaela Azevedo melhorou o máximo português dos 100 metros costas, no último dia do Open do Jamor de natação.
As duas marcas, que permitem aos dois atletas registar mínimos para o Campeonato da Europa de Budapeste, em Maio de 2021, foram o principal destaque do último dia de provas, que teve ainda dois nadadores com mínimos para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, adiados para 2021 devido à pandemia de covid-19.
Um dia depois de estabelecer uma nova marca nacional nos 50 metros livres, Miguel Nascimento fez o mesmo nos 100 metros, fazendo cair um recorde que remontava a 2009 e pertencia a Alexandre Escudier Agostinho.
Ao vencer a série da tarde, Nascimento estabeleceu nos 49,04 segundos o novo máximo nacional absoluto, ficando a sete centésimos dos mínimos para os Jogos Olímpicos Tóquio2020.
Nos 100 metros costas, Rafaela Azevedo melhorou uma marca que já lhe pertencia, desde 2019, retirando-lhe uma centésima: o recorde é agora de 1m01,17s, conseguindo também o apuramento para o Europeu de piscina longa.
A caminho de Budapeste estão outros dois atletas lusos, para além de três marcas conseguidas no sábado, no primeiro dia de provas no Jamor, com Gabriel José Lopes, nos 200 metros estilos, e Ana Catarina Monteiro, nos 200 metros mariposa.
A prova, última do ano na natação, podia apurar para Tóquio2020, mas nenhuma marca olímpica foi atingida ao longo dos dois dias, algo que o seleccionador nacional, José Machado, lamentou, realçando, apesar disso, os recordes que caíram.
“Podemos concluir que estes resultados, nesta altura, permitem antecipar que há um conjunto de nadadores em condições de poder vir a obter as marcas de qualificação para os Jogos em Março ou Maio do próximo ano”, explicou José Machado, citado pela Federação Portuguesa de Natação.
Na natação adaptada, David Grachat (S9) e Marco Meneses (S11) confirmaram o apuramento para os Paralímpicos, nos 400 metros livres.
A nível colectivo, o Benfica liderou o “medalheiro” por clubes, com 13 medalhas de ouro, entre um total de 20 angariadas, à frente do Sporting, segundo, com 22 medalhas, mas apenas sete de ouro, e do Sporting de Braga, terceiro, com 10 (sete de ouro).