FC Porto resolve cedo e evita sobressaltos diante do Nacional

A 200.ª vitória de Sérgio Conceição como treinador foi construída na primeira parte. Otávio e Corona saíram lesionados e podem falhar final da Supertaça com o Benfica.

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Taremi e Marega celebram o segundo golo do FC Porto LUSA/MANUEL FERNANDO ARAUJO

O FC Porto impôs-se este domingo ao Nacional da Madeira, que derrotou por 2-0 em partida da 10.ª jornada da I Liga, no Dragão, fechando a distância para os rivais Sporting e Benfica numa noite sem sobressaltos nem bolas nos ferros no último minuto, mas com duas dúvidas para a final da Supertaça Cândido de Oliveira, fruto das lesões de Otávio e Corona.

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O FC Porto impôs-se este domingo ao Nacional da Madeira, que derrotou por 2-0 em partida da 10.ª jornada da I Liga, no Dragão, fechando a distância para os rivais Sporting e Benfica numa noite sem sobressaltos nem bolas nos ferros no último minuto, mas com duas dúvidas para a final da Supertaça Cândido de Oliveira, fruto das lesões de Otávio e Corona.

Com Nanu em estreia como titular e Zaidu de regresso ao “onze” inicial, o FC Porto avançava para um jogo em que tinha de aproveitar toda a largura do campo para tentar contornar os dois blocos compactos do Nacional, com Alhassan a encostar-se aos centrais, para, em posse, garantir uma linha de cinco no meio-campo, que dispensava apenas Bryan Riascos para tarefas não prioritárias no ataque. Uma estratégia denunciada pela quase nula acção insular nas imediações da área portista. 

Um remate sem “fumo” de Gorré e nenhum canto conquistado resumem as intenções do Nacional, que, dessa forma, na sequência de um erro de Pedrão, permitiu que os “dragões” conquistassem a vantagem de que necessitavam para desbloquear o jogo. Ao fim de 20 minutos, o central cometia um penálti sobre Taremi que o VAR ratificou.

Sérgio Oliveira aproveitava para assinar o quinto golo da conta pessoal no campeonato e o FC Porto, que não tinha ainda justificado verdadeiramente a vantagem, passava, a partir desse momento, a poder gerir o tempo de uma forma menos ansiosa.

À beira do 200.º triunfo na carreira de treinador, Sérgio Conceição confiava na astúcia de Otávio para encontrar o mapa da mina de forma a prevenir alguns dos constrangimentos verificados nos últimos jogos e que colocavam a defesa portista abaixo da dos madeirenses no ranking dos golos sofridos. Uma aritmética que o FC Porto fez questão de nivelar ainda antes do intervalo.

Com o golo de Marega, o quinto na Liga — e terceiro nos últimos três jogos —, o FC Porto passava para o comando em termos de ataque mais produtivo da Liga, superando o Sporting.

Perante um quadro tão previsível e um FC Porto de grande eficácia, só um Nacional transfigurado poderia pôr em causa a lógica de uma noite tranquila dos “dragões”.

Apesar do esboço de uma reacção, os madeirenses estiveram longe de perturbar os campeões nacionais, cuja principal preocupação passou a ser a lesão de Otávio, vítima de uma entrada duríssima, e de Corona, com queixas no joelho direito na sequência de uma intervenção do guarda-redes Daniel Guimarães fora da área do Nacional.

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Com Pepe em dúvida para a Supertaça, Sérgio Conceição via dois elementos fundamentais a cederem a poucas horas do duelo com o Benfica. Por momentos, o jogo perdia definição, o que o FC Porto acabou por corrigir com a entrada de Grujic.

Lançados com o objectivo de arrumar a questão, Luis Díaz e Toni Martínez ainda tentaram ampliar a diferença, mas o espanhol não foi mais feliz do que o iraniano.