John le Carré morreu e a Penguin, a sua editora, chamou-o “the great chronicler of our age”. A função de cronista atribuída a John le Carré é acertadíssima. Não seria de esperar outra coisa da Penguin, das casas que melhor vendem palavras e o sentido delas. Não lhe chamou romancista, nem citou Philip Roth, que disse de Um Espião Perfeito ser “o melhor romance inglês do pós-guerra”. Não, a Penguin pespegou “chronicler”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
John le Carré morreu e a Penguin, a sua editora, chamou-o “the great chronicler of our age”. A função de cronista atribuída a John le Carré é acertadíssima. Não seria de esperar outra coisa da Penguin, das casas que melhor vendem palavras e o sentido delas. Não lhe chamou romancista, nem citou Philip Roth, que disse de Um Espião Perfeito ser “o melhor romance inglês do pós-guerra”. Não, a Penguin pespegou “chronicler”.