Saiu-lhe pela culatra o tiro que Marcelo Rebelo de Sousa deu para demitir Eduardo Cabrita de ministro da Administração Interna. A sua intenção é compreensível, dentro dos parâmetros da politiquice de salão, em tempos de campanha eleitoral para a reeleição como Presidente da República. Até porque esta atitude provavelmente cai bem em algum eleitorado de direita, que se deliciaria a assistir aos apuros em que ficaria o primeiro-ministro, a mãos com uma crise no Governo, agravada pelo facto de Eduardo Cabrita ser um dos mais próximos e mais antigos correligionários políticos de António Costa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Saiu-lhe pela culatra o tiro que Marcelo Rebelo de Sousa deu para demitir Eduardo Cabrita de ministro da Administração Interna. A sua intenção é compreensível, dentro dos parâmetros da politiquice de salão, em tempos de campanha eleitoral para a reeleição como Presidente da República. Até porque esta atitude provavelmente cai bem em algum eleitorado de direita, que se deliciaria a assistir aos apuros em que ficaria o primeiro-ministro, a mãos com uma crise no Governo, agravada pelo facto de Eduardo Cabrita ser um dos mais próximos e mais antigos correligionários políticos de António Costa.