Melhor jogador do mundo resolve “cimeira de líderes” na Alemanha
De um lado houve Lewandowski no papel de herói – marcou os dois golos –, do outro houve Jonathan Tah no papel de vilão – “ofereceu” dois golos ao Bayern.
Tudo parecia desenhado para nada mudar no topo da Liga alemã, mas ter Robert Lewandowski é estar sempre perto da felicidade, mesmo quando o apito final está quase a soar. O Bayern de Munique venceu o Bayer Leverkusen neste sábado, por 1-2, com um “bis” tardio do melhor jogador do mundo (o golo decisivo já aos 90+3’, chegando aos 17 em 12 jogos). Esta “cimeira de líderes” permite ao campeão europeu chegar aos 30 pontos, roubar a liderança aos “farmacêuticos” e passar o ano no topo da Bundesliga.
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Tudo parecia desenhado para nada mudar no topo da Liga alemã, mas ter Robert Lewandowski é estar sempre perto da felicidade, mesmo quando o apito final está quase a soar. O Bayern de Munique venceu o Bayer Leverkusen neste sábado, por 1-2, com um “bis” tardio do melhor jogador do mundo (o golo decisivo já aos 90+3’, chegando aos 17 em 12 jogos). Esta “cimeira de líderes” permite ao campeão europeu chegar aos 30 pontos, roubar a liderança aos “farmacêuticos” e passar o ano no topo da Bundesliga.
De um lado houve Lewandowski no papel de herói – marcou os dois golos –, do outro houve Jonathan Tah no papel de vilão – “ofereceu” dois golos ao Bayern.
Na primeira parte, o jogo atestou a diferença mínima entre as equipas na tabela classificativa. O Bayern, mais apetrechado individualmente, não foi mais forte e viu-se obrigado a dividir o jogo e sofrer mais do que quereria.
Sem problema em ter bola e em pressionar a primeira fase de construção adversária, o Bayer chegou ao 1-0 aos 14’, com este golo tremendo de Patrick Schick. Nem Neuer, o melhor guarda-redes do mundo em 2020 – diz a FIFA –, conseguiu lá chegar.
Aos 28’, Schick soltou-se nas costas da defensiva adversária – claramente refém do “tampão” Kimmich – e bateu Neuer. Após alguma espera, o golo foi invalidado por fora-de-jogo.
A partida não tinha muitas oportunidades claras de golo (seis remates de um lado, sete do outro, mas quase todos sem perigo), mas havia espaço para jogar, tornando-se um jogo interessante de seguir.
E mais interessante ficou aos 43’, com um erro tremendo a meias entre Hradecky e Tah. O guardião e o central saltaram a um cruzamento de Müller e o corpo de Tah pareceu impedir o guarda-redes de afastar a bola.
Certo é que nem um nem outro conseguiram resolver o problema e, como melhor jogador do mundo que é, Lewandowski estava no sítio certo. Com a baliza aberta, nem precisou propriamente de cabecear, bastando-lhe colocar a cabeça no caminho da bola.
Na segunda parte pouco mudou. O jogo manteve-se dividido, ainda que, desta feita, as melhores oportunidades até tenham cabido ao Bayern. Gnabry permitiu uma grande defesa de Hradecky, aos 67’, e Musiala rematou ao poste, aos 79’.
O Bayer já não saía para o ataque com a mesma frequência e frescura – Bailey e Diaby ficaram “sem pilhas” –, mas, defensivamente, mantinha-se confortável. E assim continuou até aos 90+3’, momento em que Tah decidiu oferecer mais um golo. Entregou a bola ao Bayern em zona defensiva e Kimmich assistiu Lewandowski.
Dos restantes jogos da tarde na Liga Alemã destaque para o empate a zero do Leipzig, em casa, frente ao Colónia, e para o regresso do Eintracht aos triunfos depois de nove (!) jogos sem vencer. Desta vez André Silva não marcou, mas a equipa de Frankfurt bateu o Augsburgo por 0-2, com golos de Ilsanker e Framberger (autogolo).