Chivukuvuku garante que há “uma franja maioritária da UNITA” que quer o seu regresso ao partido
O antigo conselheiro político de Jonas Savimbi diz que voltar “faz parte das várias alternativas”, até porque já não está à frente do partido o homem cuja “falta de fé” o fez sair em 2012, Isaías Samakuva.
Durante anos, Abel Chivukuvuku foi considerado o herdeiro político de Jonas Savimbi dentro da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), partido a que aderiu cedo, em 1974, e onde exerceu vários cargos de relevo, entre eles o de assessor político do fundador do partido, mas também adjunto do chefe dos serviços secretos militares, representante diplomático em Portugal e nas Nações Unidas. Em 2007, chegou mesmo a ser candidato à liderança da UNITA, mas perdeu para Isaías Samakuva e acabaria por sair em 2011, a tempo de criar uma coligação de pequenos partidos, a CASA-CE, que transformou na terceira maior força política, de onde saiu para fundar o PRA-JA, que acabou chumbado pelo Tribunal Constitucional. Empenhado em concorrer às eleições gerais de 2022, está agora a analisar o que vai fazer com a máquina partidária que tem montada.
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Durante anos, Abel Chivukuvuku foi considerado o herdeiro político de Jonas Savimbi dentro da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), partido a que aderiu cedo, em 1974, e onde exerceu vários cargos de relevo, entre eles o de assessor político do fundador do partido, mas também adjunto do chefe dos serviços secretos militares, representante diplomático em Portugal e nas Nações Unidas. Em 2007, chegou mesmo a ser candidato à liderança da UNITA, mas perdeu para Isaías Samakuva e acabaria por sair em 2011, a tempo de criar uma coligação de pequenos partidos, a CASA-CE, que transformou na terceira maior força política, de onde saiu para fundar o PRA-JA, que acabou chumbado pelo Tribunal Constitucional. Empenhado em concorrer às eleições gerais de 2022, está agora a analisar o que vai fazer com a máquina partidária que tem montada.