“Fomos eleitos a 10 de Março. Três dias depois estávamos a fechar portas”

Manuel Cavaleiro Ferreira considera que a crise provocada pela covid-19 foi a mais grave que o Ginásio Clube Português enfrentou ao longo dos seus 145 anos de história. Depois de meses de aflição, fruto da quebra de utentes e da receita associada, o presidente daquela instituição acredita que o próximo ano permita começar a sarar as feridas deixadas pela pandemia.

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Manuel Cavaleiro Ferreira, presidente do Ginásio Clube Português Nuno Ferreira Santos

Fomos (re)eleitos a 10 de Março. A 13 de Março, estávamos a fechar portas. O Ginásio Clube Português só fecha no dia de Natal e de Ano Novo, sou sócio desde 1982 e o clube nunca tinha fechado. Ninguém estava à espera desta pandemia. Foi uma decisão que custou muito, também porque havia muitas correntes diferentes sobre como lidar com a pandemia. E não foi esta a única decisão complicada. Para além do fecho, avançámos para lay-off, entre muitas outras decisões financeiras que tivemos de tomar. Percebemos imediatamente que íamos ter uma quebra brutal.  

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Fomos (re)eleitos a 10 de Março. A 13 de Março, estávamos a fechar portas. O Ginásio Clube Português só fecha no dia de Natal e de Ano Novo, sou sócio desde 1982 e o clube nunca tinha fechado. Ninguém estava à espera desta pandemia. Foi uma decisão que custou muito, também porque havia muitas correntes diferentes sobre como lidar com a pandemia. E não foi esta a única decisão complicada. Para além do fecho, avançámos para lay-off, entre muitas outras decisões financeiras que tivemos de tomar. Percebemos imediatamente que íamos ter uma quebra brutal.