O Gandalf de O Senhor dos Anéis já está protegido contra a covid-19
“Eufórico” e a sentir-se “sortudo”. Foi assim que sir Ian McKellen descreveu o seu estado de espírito após ter recebido a vacina da Pfizer.
O actor britânico sir Ian McKellen, reconhecido pelas suas participações recentes em O Senhor dos Anéis, como Gandalf, ou na saga X-Men, no papel de Magneto, está “eufórico” por ter recebido a vacina contra a covid-19.
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O actor britânico sir Ian McKellen, reconhecido pelas suas participações recentes em O Senhor dos Anéis, como Gandalf, ou na saga X-Men, no papel de Magneto, está “eufórico” por ter recebido a vacina contra a covid-19.
“Qualquer pessoa que tenha vivido tanto tempo como eu está viva porque já teve vacinações anteriores”, constatou o actor, citado pela BBC.
I feel very lucky to have had the vaccine. I would have no hesitation in recommending it to anyone. https://t.co/gBLRR0OeJc
— Ian McKellen (@IanMcKellen) December 17, 2020
Aos 81 anos, sir Ian McKellen considerou tratar-se de “um dia muito especial" pelo facto de ter recebido a vacina “indolor” e “conveniente” do seu médico de família, no hospital londrino Queen Mary. “Não hesitaria em recomendá-la a ninguém”, concluiu, dizendo sentir-se “muito sortudo”.
O Gandalf de O Senhor dos Anéis junta-se, assim, a uma lista de personalidades do Reino Unido que, ao tornarem a sua decisão pública, esperam inspirar pessoas a fazer o mesmo. Foi o caso da chef Prue Leith, do cantor pop das décadas de 1950/60 Marty Wilde (dos hits Teenager in love ou Abergavenny) ou do coreógrafo e apresentador televisivo Lionel Blair – todos com 80 anos ou mais estão entre os grupos prioritários aos quais está a ser inoculada a vacina da Pfizer.
Um dos maiores receios actualmente prende-se com o receio de não haver um número suficiente de pessoas disponíveis para tomar a vacina, pondo assim em causa a imunidade de grupo. Numa entrevista ao PÚBLICO, Heidi Larson, professora na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e responsável pelo Projecto Confiança na Vacina, explicou que os dados recolhidos pelas equipas que coordena apontam a Europa como uma das regiões mais cépticas sobre a vacinação em geral.